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SAMBEREBA: Mania de Dodói
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Música, Poesia e Imagem. Quarta-feira, 9 de junho de 2010. Tem dez litros de insulina. Ela tomou como vacina. Desde que era pequenina. Já sofre do coração. Numa sessão de exorcismo. Fez despacho e deu o dízimo. Pra manter o corpo são. E toma banho de sal grosso. Com um terço no pescoço. Ainda pede, pro Doutor, uma oração. E dói o dente. Dói barriga, dói ouvido. Também teve aquele ouriço. Que pisou e ainda dói no pé. O corpo todo fodido. Pra uma dor que não sabe qual é. Do joelho até o umbigo. Fusão da cu...
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Livro de Soluz
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Quinta-feira, 11 de junho de 2015. Você tem olhos benevolentes. Que me fitam e me vêm. Com carismas da alma e do corpo,. Por isto pensa que, alhures,. Outrem tenha a mesma percepção. Pois então, não são todas que vêm meu ser. E, portanto, não são todas que me têm por lindo. A lindeza minha está, como toda real lindeza,. Posta apenas aos sentidos aptos. Olhos que cintilam ao ver-te. Captam em cores essência nua. Vislumbrando sublime alma tua! 11 de junho de 2015 17:33. Assinar: Postar comentários (Atom).
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Livro de Soluz
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Quarta-feira, 1 de maio de 2013. É um vício este viço do mato,. Donde vive o ser velho animal. Verdejante coloração que, com tato,. Alivia dando o essencial. É vício que almeja a alma. Na cor que sacia o espírito. É luz que em saber deságua. Nas águas do velho ofício:. Viver e sentir a vida. Seguindo seus próprios ciclos. São ritos de uma passagem. Que remontam a outros mitos. Um abraço fraterno meu irmão. Paz e Luz, a cada momento de ar que. Lhe encha o peito. 1 de maio de 2013 22:29.
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SAMBEREBA: Papas na língua.
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Música, Poesia e Imagem. Quinta-feira, 3 de junho de 2010. Na língua há um papa. Um papa que prega. A língua pregada não fala. Sem papas na língua. Já a língua empapada engasga. Solta o verbo, Nem! Solta o verbo, Nem! Pois “nem” tem direito. De responder à altura. Sem medo, sem trava e censura. E “nem” tem direito. De responder à altura. Sem freio, sem tapa e sem dura. Assinar: Postar comentários (Atom). Sabereba é um suco. Suco de qualquer coisa. Deixa de molho o fruto. Passa a peneira e coa. O amor não...
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SAMBEREBA: Por costume
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Música, Poesia e Imagem. Quinta-feira, 3 de junho de 2010. Pensando que era Malboro. E achou gostoso (2X). Achou que era fumo de rolo. E foi gostoso (2x). Crendo que era Ballantines. E achou demais (2X). E confundiu o noivo. E foi demais (2x). Usa casaco de couro. E não come o touro (2X). Achou que era folha de boldo. E era boldo (2X). Mas não foi ao Paraguai. E achou demais (2x). Pois tanto faz (2X). Assinar: Postar comentários (Atom). Sabereba é um suco. Suco de qualquer coisa. Deixa de molho o fruto.
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SAMBEREBA: Estou feliz, perdi o emprego
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Música, Poesia e Imagem. Quinta-feira, 3 de junho de 2010. Estou feliz, perdi o emprego. Me liberto do cabresto. Não sou capacho de patrão. Trabalhei o ano inteiro. E não sobrou nenhum tostão. Não vou ficar no desespero. Se é por falta de dinheiro. Perder o emprego dá no mesmo meu irmão. Vou curtir férias por direito. Não que esteja satisfeito. Mas é melhor que ser escravo ou ser ladrão. Me liberto do cabresto. Não sou capacho de patrão. Trabalhei o ano inteiro. E não sobrou nenhum tostão. O que não sigo.
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SAMBEREBA: DFeito
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Música, Poesia e Imagem. Quinta-feira, 3 de junho de 2010. Brasília anda na banguela. Brasília dorme às duas da manhã. Cadê as festas malucas? O refúgio da noite é sinuca. Na noite, nem mesmo as putas. Só resta o divã. Não tem mais festa do Cacalo. Nem luau na beira do lago. 109 agora é mercado. E o cinema fechou. E a cada cinema fechado. Uma igreja elege um deputado. Que de puta nascido e criado. Assinar: Postar comentários (Atom). Sabereba é um suco. Suco de qualquer coisa. Deixa de molho o fruto.
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SAMBEREBA: Engraçadinha
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Música, Poesia e Imagem. Quinta-feira, 3 de junho de 2010. Ela ri de tudo. Inda segue no luto. Ela ri de coisa séria. Ri até do fim do mundo. O que tanto ela festeja? Ai meu Deus, é o que pergunto. Se estiver rindo de mim. Vou ficar um tanto puto. Ela ri quando perco o emprego. Martelo o meu dedo. E a coisa tá ruim. E disfarça tapando a boca. Meu Deus, essa louca. Tá rindo de mim. Ela ri de tudo. E também do defunto. Ela ri de coisa séria. Ri até do fim do mundo. O que tanto ela festeja? Tá rindo de mim.
