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EGOFONIAS: Outubro 2008
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22 de outubro de 2008. Dei-te Água e Luz;. O Gás estará por dias. Bem que te vou medindo;. Bem que te vou limpando;. Bem que te vou mobilando;. E pouco a pouco, respiras e sorris! Mas ainda te falta qualquer coisa essencial:. Difícil, difícil tem sido dar-te vida! Uma casa não é feita para ser possuída,. Tem alma própria e personalidade! Vive para que seja habitada! 15 de outubro de 2008. PARA LÁ DO SOL POSTO. Onde o dia vai longe e a escuridão impera,. Sem apoios e sem amparos. É no meio da escuridão,.
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EGOFONIAS: Janeiro 2008
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30 de janeiro de 2008. As camas dos hospitais. Seguramente os sítios com a maior taxa de mortalidade por metro quadrado do pais, autenticos antros de morte. E curiosa ironia, é por lá que se operam os maiores milagres; onde tenho visto curas fantásticas, recuperações inacreditáveis e os sorrisos mais espectaculares. Como está o meu (teu) viver? Como me custa aceitar esta ironia da vida que, numa cama de hospital, me diz que se quero fazer grandes coisas devo predispor-me primeiro a tudo perder. Conheces ...
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A UMA SÓ VOZ: PALAVRAS PERDIDAS
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A UMA SÓ VOZ. Sábado, 23 de fevereiro de 2008. Quem as deixa cair nem sempre se apercebe. Este ás de trunfo, capricho que só a nós nos é permitido. Perco-as todos os dias. Quando minto, naquele engano prepositado de quem passa a rasteira a si próprio, atrapalhando-se e afundando-se nas próprias incertezas. Mas guardá-las para quê? Porque não sei de mim quando tais coisas me saem da boca, quando te firo e te julgo e te canto este "sim" que não é amor nem ódio, pobre sentimento híbrido de egoísmo e necessi...
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EGOFONIAS: Maio 2008
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11 de maio de 2008. 3 de maio de 2008. Sonolento o velho mágico teimava no seu viciante esconder de lenços coloridos na mão fechada e no tirar moedas de trás das orelhas, num agradável e cadenciado um dois três e voilà. Tirar coelhos da cartola e serrar mulheres parece fácil e óbvio! Sumimos na ilusão quotidiana e corriqueira de um bem querer e não ter. Esquecemo-nos dos nossos movimentos mágicos. De um prestidigitador dar sem receber. Esta é a corrida de quem se deixa levar. Na corrente de sabedoria,.
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EGOFONIAS: Setembro 2008
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13 de setembro de 2008. Já me havia cruzado com várias objecções de consciência nestes dois anos de medicina. Doentes que se recusaram a ser picados por estarem fartos, outros que se recusaram a fazer transfusões sanguíneas por convicção religiosa só para referir as situações mais frequentes. E então dou por mim, a falar uns bons três quartos de hora com um doente para perceber aquilo que na minha cabeça não fazia sentido. Este recusava-se a ser tratado com medicamentos administrados por penso cutâneo.
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EGOFONIAS: Novembro 2008
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30 de novembro de 2008. EM MOTE PARA O NATAL. No meio da minha pouca Oração;. Ressoou-me nestes dias, no coração, em tom de lenga-lenga. Esta que aprendi em pequeno. Senhor, fazei-me instrumento da vossa paz! Onde houver ódio, que eu leve o Amor. Onde houver ofensa, que eu leve o Perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a União. Onde houver dúvidas, que eu leve a Fé. Onde houver erro, que eu leve a Verdade. Onde houver desespero, que eu leve a Esperança. Onde houver tristeza, que eu leve a Alegria.
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EGOFONIAS: Agosto 2008
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30 de agosto de 2008. Vais levar-me este doente! E com ele a minha inocência. E com ele as lágrimas que me vão correndo pela cara. De mim anjo negro da morte:. Entrou pelo meu gabinete saudável,. Frágil, confiou em mim,. Vasculhei-lhe as entranhas,. Nas suas profundezas, reconheci-te mudo, cruel e indiferente. Tornei-me rosto de um prenuncio de morte. Não me demoves. Detesto-te. Com todas as minhas forças,. E toda a tua maldade esgota-se e morre aqui! Não me perturbas mais que isto. De ta vender cara!
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EGOFONIAS: PARA TI
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4 de outubro de 2008. Quando te candidatares seriamente para tentares ser namorado de alguêm, toma em consideração as seguintes ideias:. Os sapatos querem-se engraxados, o cabelito é mesmo penteadito e os dentes lavados. Não se suja o espelho da casa de banho com água quando se lava as mãos. Antes de olhares para os seus bonitos olhos, olha para a forma como ela tem as tampas da sanita. No tapete do quarto, talvez os boxers ou as calças, nunca os sapatos da rua :p. DA NATUREZA DA ALMA: Eu. O meu eu na lua.