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O PEQUENO PAI DO TEMPO - UOL Blog
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O PEQUENO PAI DO TEMPO. Quando levantares tuas armas. Contra meu corpo,. Na nevasca angustiante de Kurosawa,. Mas comigo tu vencerás. Contigo não usarei jogar xadrez. Em troca de alguns anos. Ao contrário de Bergman,. Entre a vida e a morte. Escolherei a morte,. Pois viver é morrer um pouco a cada dia. Tu sempre venceste os que jogam para viver. Quando enviares o corvo. De Allan Poe,. Não perderei tempo com indagações ao emissário. Abrirei a porta e aceitarei a sentença. De que servirá fazer anamnese.
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O PEQUENO PAI DO TEMPO. The Spoliation, 1577-79. Os ombros suportam o mundo. Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor. Porque o amor resultou inútil. E os olhos não choram. E as mãos tecem apenas o rude trabalho. E o coração está seco. Em vão mulheres batem à porta, não abrirás. Ficaste sozinho, a luz apagou-se,. Mas na sombra teus olhos resplandecem enormes. És todo certeza, já não sabes sofrer. E nada esperas de teus amigos.
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O PEQUENO PAI DO TEMPO. RETRATO DE NOSSOS TEMPOS. O escritor é responsável pela liberdade humana. Em tempos de mudança, quando o opressor é conhecido, a liberdade é uma ação concreta, uma palavra, um gesto ou um panfleto distribuído às escondidas. O leitor, como um espectador de televisão que apertou o botão "mute", vê sem ouvir cenas de amor ou pornográficas, de violência ou heroísmo, de patriotismo ou corrupção com a mesma indiferença. O que se diz não tem importância nenhuma. Escrito por Maria às 11h05.
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O PEQUENO PAI DO TEMPO. Era uma mosca azul, asas de ouro e granada,. Filha da China ou do Indostão. Que entre as folhas brotou de uma rosa encarnada. Em certa noite de verão. E zumbia, e voava, e voava, e zumbia,. Refulgindo ao clarão do sol. E da lua - melhor do que refulgiria. Um brilhante do Grão-Mogol. Um poleá que a viu, espantado e tristonho,. Um poleá lhe perguntou:. Mosca, esse refulgir, que mais parece um sonho,. Dize, quem foi que te ensinou? Então ela, voando e revoando, disse:. Como em água q...
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O PEQUENO PAI DO TEMPO. Qual que pá, o sol pode nascer por trás dos barracos, e temos a certeza de não haver esperança nem justiça. O mano não queria carro com banco de couro, nem chegou a pensar em um dia ter avião, vixe! Moto Harley, nem pensar. Para sua esposa, maquiagem nunca viu, nem salão de cabeleireiro famoso. Não queria escola particular para os filhos, nem sonhava com promoção. Estranho mesmo nessa fita toda era que ele não era prestativo para o FMI, nem para os grandes empresários, pois sua mã...
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O PEQUENO PAI DO TEMPO. Alguma vez, já parou para pensar que tipo de leitor é você? Pois bem, Machado de Assis nos apresenta dois tipos, com características bem distintas. Com qual deles, você se assemelha? Machado de Assis. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguiar, 1986. V.1, pág. 583 e 584. Escrito por Maria às 15h48. DE NOVO EM CHRISTMNSTER. O lugar parece alegre disse Sue. É o dia das Comemorações! Judas como você é esperto. Chegou neste dia de propósito! Mas, tenho medo que isso deprima você!
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O PEQUENO PAI DO TEMPO. Quando os meus olhos,. Se encontram com os teus,. Tu és especial,. Saíste dos limites que me dominam. Tenho pena de mim,. Tu te embriagaste de vida. Eu cato as migalhas que deixam. Estás tão próximo da verdade. Eu fujo dela,. É um amontoado de mentiras. Pois também somos loucos,. Escrito por Maria às 18h58. Carlos Drummond de Andrade. Escrito por Maria às 12h18. Tens o brilho da dor,. A beleza das flores no sepulcro. Neles vejo um abismo,. Carregam a miséria dos séculos. Leia este...
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O PEQUENO PAI DO TEMPO. Quando por circunstâncias da vida, somos obrigados a viver distante daqueles que amamos e confiamos, em ambientes hostis, nos tornando um estrangeiro em nossa própria existência, a saudade e talvez o medo, torna um cético, crente. Me excomungaria, apesar da sua bondade, ao ouvir-me blasfemar com o Santo Nome. É evidente, que a intenção de minha avó, não era a de contar estórias. Ela, nem sabia o que era um personagem. Tentava apenas me educar, cuidar que eu fosse protegida...Somos...
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O PEQUENO PAI DO TEMPO. HOMENAGEM A AQUELES QUE REPRESENTAM ESTA CONQUISTA E EM ESPECIAL. Cartaz de Otávio Roth para Campanha pela Anistia Ampla Geral e Restrita. Carlos Drummond de Andrade. Mal foi amanhecendo no subúrbio. As paredes gritaram: anistia. Rápidos trens chamando os operários. Em suas portas cruéis também gritavam:. Os bondes vinham cheios. Tabuletas. Já não diziam Muda, Méier, Barcas. Uma palavra só, neles gravada:. Os jornaleiros brandem um papel. De dez metros de alto por cinqüenta. A Que...