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Cata-ventos Lunares: Setembro 2007
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As cartas que escrevo sem espera de resposta. Mesmo lugar, outro ar, cheia de setembro de 2007. Os primeiros tempos voltaram chuvosos. A pele estica contra a luz branca. Me dá a lembrança de apesar (não sei bem se apesar) do movimento tudo é mesmo lugar. E hoje isso é belo, pelo menos quase isso. Não, não cabe mais ser indiferente, meu caro mesmo mar. Foda-se as rugas! Mais uma vez digo sim ao tapa! Reafirmar a vida. O caos, a beleza desse olho é mesmo lugar, exatamente por ser não-lugar. Eu photografo a...
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Cata-ventos Lunares: Não é o fim, nova de janeiro de 2011.
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As cartas que escrevo sem espera de resposta. Não é o fim, nova de janeiro de 2011. Por que não respondo quando me chamam? Por que presto tamanha atenção nos meus passos? Qual será o próximo passo? Darei o próximo passo. Buscarei, em outro instante, aos que me chamam, por amor. Somente por amor, e nada mais. Buscarei outros lugares, outras histórias, desde que seja por amor. Redigido por Eliane Rubim. Assinar: Postar comentários (Atom). Carta-Resposta (ou para quem escrevo essas mal traçadas linhas).
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Cata-ventos Lunares: Abril 2007
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As cartas que escrevo sem espera de resposta. Ainda há espaço, crescente de abril de 2006. Tenho tido várias idéias. Elas se perdem. Retomo fantasmas antigos, que não me esquecem. Podia ser bem um fim, mas é sempre meio. Assistia vozes que tocavam meu olho, nada mais, nenhum outro sentido. Assistia deus, ficou silêncio. Eram bons começos, todos eles. resolvi investir no azul, que eixo nos dá a memória? A violência é singelo toque, raspa a pele, e suja tudo de pó e sangue, pr’alguém depois sentencia...
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Cata-ventos Lunares: Maio 2007
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As cartas que escrevo sem espera de resposta. Luz de Outono, crescente de maio de 2007. A quem bate à porta. As janelas estão cerradas ao sul. E todas frestas insistentemente vedadas cospem em saltos radiantes de solidão. Melhor dizer escuro, toda luz que vem é suave. E suavizar é romper com a pureza. Sabes, o lado de fora é uma prisão com linhas. A corte está todo tempo controlando teus movimentos, maquiando teus pensamentos. O lado de fora dessa cidade é uma prisão. Redigido por Eliane Rubim.
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Cata-ventos Lunares: Junho 2007
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As cartas que escrevo sem espera de resposta. Coração tranqüilo, quase-crescente de junho de 2007. Preciso de ti, mas não é possuir, se assim puderes me entender. Preciso por uma questão de ar e movimento. É muita gente, bem sei, às vezes isso também provoca falta, mas entenda, preciso de ti. Te considero além de mim, mas não é tão simples assim, tem o olho que bate em tua pele e volta. Por isso nada é tão fora, e nem tão dentro. Por isso. definir não traz respostas. Nós, humanos, inventamos!
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Cata-ventos Lunares: Ir e voltar são caminhos distintos, Cheia de janeiro de 2011.
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As cartas que escrevo sem espera de resposta. Ir e voltar são caminhos distintos, Cheia de janeiro de 2011. Chorei essa manhã, quando tive a clareza que o amor faz a vida plena. A casa cheia de alegria e criatividade. A casa cheia. Rever e reconhecer. Ter novidades, ter clareza, ter vontade de mudança. Tenho o impulso maior. Motor maior, amor. Amor veneris. Confirmo os ires e vires. Sinto bons ares longe de Buenos Aires. Sinto bons ares da laguna, do seu hálito, da janela aberta. Redigido por Eliane Rubim.
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Cata-ventos Lunares: Fevereiro 2007
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As cartas que escrevo sem espera de resposta. A nossa casa, crescente de fevereiro de 2007. Há dias tenho conversado com a tua ausência, e então pensei em redigir sobre essas conversas. Há sinais de perigo, bem sabes, mas em carta ao vento, pensei em transformar o desespero em espera, da forma que eu me deixe levar pela correnteza. Para os dias de medo. Navios não corriam sem vento. Eu dei toda razão,. Foi sempre em vão. Mas quem me diz? Os olhos estão vendados). E corri para o vento, sonho tormento.
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Cata-ventos Lunares: Abril 2008
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As cartas que escrevo sem espera de resposta. O céu chora, fim de abril de 2008. Ao longos tentáculos do sono só:. Caminhei infinitas tardes, por lugares decompostos, de uma cidade fantasma. Num mundo onde o apocalipse é contado, aguardado, praguejado, orado, eu saio nos momentos em que a luz é fogo. Não há dor, nem cansaço. Somente na hora do sono estou desconfortável, estou só. Contar aos teus olhos. Que cantei alto até que a terra. Contar aos teus pêlos. Que expirei noites frias. Até que o sol morresse.
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Cata-ventos Lunares: Janeiro 2008
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As cartas que escrevo sem espera de resposta. Um bom lugar, Minguante de janeiro de 2008. Chega um momento que tudo oscila. A falta de tempo. As tardes longas, o sopro cinza. Só tenho vontade. de estar. O vento é forte e salgado. Só tenho vontade de me masturbar pra sentir minha irritação ir. Hiroshima. Qual o nome disso? Memória. Memória do esquecimento. Consciência do esquecimento. O horror de tudo isso. O horror de esquecer ruínas da história. Isso me lembra nossa casa. Agora quieta e serena me despeço.
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Cata-ventos Lunares: Tudo o que você queria saber, cheia de julho de 2011.
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As cartas que escrevo sem espera de resposta. Tudo o que você queria saber, cheia de julho de 2011. Á quem quero demonstrar repudio:. Ouça me bem. Ponho força em cada poro que respira, para soprar-te longe de mim. De nada serve, seguirás aí, sentado, repassando ordens, que nem te questionas de onde surgiram. Sabes apenas desse tal papel de cumprir ordens. Caminho à noite, muitos sentem frio, outros tantos mortos. Mas claro que isso não te importa, não há saídas, não é? Me vigias onde não estou. Aos meus ...