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Geleiras: A vila
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Como ler os versos. Sábado, 25 de julho de 2015. A dor dos que não sabem brincar,. Na roda se perdendo no centro. E tão fora do lugar. Estão longe tão dentro. A vida é esperança. As crianças nas cirandas. Numa dança não adianta. E quando tudo acaba. A marca das mordidas. Vão pra além do ensino médio. E quando o céu desaba. Num desdém de fino tédio. A farsa de sua vida. É o centro da roda. Você não está na brincadeira. Fica o dia que eu ouvi,. Eles riem de ti,. Compartilhar com o Pinterest. De Cara na Lama.
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Geleiras: Onde Moro
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Como ler os versos. Tantas almas nas vagas de Desterro, esperando por alguma coisa que as leve ás suas terras reais. A Desterro onde me encontro ainda é a Desterro da Cinza e Bruma, com o mar rugindo a eternidade em sua solidão, ou nos Boitatás efêmeros presos no orvalho nas tarrafas dos pescadores. Talvez, uma hora em minha vinda esteja aonde eu for eu sei que virá uma nau me levar a esta velha Desterro, esta que conseguiu seduzir parte de minha alma. Compartilhar com o Pinterest. Do céu da minha boca.
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Ghost Writer: Teto de Algodão
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Terça-feira, 31 de março de 2015. A gata preta ronronava no meio do casal que tinham acabado de dar bom-dia um ao outro, mesmo passando das três da tarde. Sem os óculos, os olhos de Carmen pareciam ser da cor mais vívida para Eduardo, apesar do seu daltonismo. E para Carmen os olhos de Eduardo eram nitidamente o borralho mais azul que já vira. Igual um céu impressionista sem nuvem alguma. Eu te conto em uma outra vida quando ambos formos gatos. - Responde a menina imitando um sotaque espanhol. Eduardo at...
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Ghost Writer: Campo Santo
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Quinta-feira, 2 de outubro de 2014. Um relvado extenso se ergue na luz do dia que se finda. Algumas cabeças de boi ruminam e espanam os insetos com o rabo. O leve sereno já se acumula no capim de um verde vivo, mas parece não incomodar os animais. Nem o pequeno grupo que caminha agachado na parte onde o campo se engrossa, carregando a paisagem de um jeito selvagem. Shhhiu, faz menos barulho João da Cruz, queres que o bando do Moringue nos pegue. Aquieta esse passo, piá! Soldados fardando um azul escuro e...
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nuvem agridoce: Outubro 2014
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Eu olho pra ti e te vejo sorrindo. Sorriso largo, lindo, sempre tão alegre. Bagunço as memórias que tenho guardadas na cabeça. Quando eu penso em ti elas têm paredes de espelhos. Quando tu sorri uma vez, o sorriso se repete um milhão de vezes. Porque tu és assim. Pra mim e pro mundo. Sempre te vi como um pássaro cujas penas são coloridas. E chamam a atenção. Tipo aquele pavão que eu vi uma vez no jardim da casa de algum parente da Teresa). E tu abres as tuas asas e derramas as penas por cima de tudo.
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nuvem agridoce: Julho 2013
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To make sand out of pearls. Eu sigo derramando gotas de tinta preta nas cartas que escrevo. O que me faz lembrar. Como prova do meu amor, envio-lhe minhas lágrimas" *. Com os borrões eu faço floreios e enrosco todos nos cantos das páginas. As letras às vezes sorriem pra mim, que é pra eu sorrir de volta. Me jogo nas linhas de uma costura que não tem forma. Pela janela uma lua que mingua solta um murmúrio de solidão. As muitas constelações que eu aprendi a ler na aula de Astronomia dançam. Quando o sol fi...
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nuvem agridoce: Agosto 2016
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Sardade se escreve com r, de Rubens. Uma vez ele inventou um prato e deu o nome de “Risoto ao Sol de Agosto”. Alguns anos atrás ele virou pra mim e falou “vou pintar uma parede da sala de azul”. Comprou a tinta, trouxe pra casa, e me deixou desenhar na parede uma onda enorme usando uma esponjinha de lavar louça. Outra vez ele virou pra mim e falou "vou escrever outro livro. Quer participar? Toda vez que virei pra ele e contei de algum plano mirabolante, ele me mostrou que ser assim desse meu jeito passar...
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nuvem agridoce: Setembro 2013
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O equinócio da primavera vem lambendo os pés da gente. Tomando conta das ruas e das árvores. Pros lados de cá o mundo fica apaixonado. Flores em todos os cantos. Flamboyants e hibiscos explodem. Os jasmins estão voltando também. Na rua da minha casa tem mil deles. Toma um chá comigo hoje à noite? É só saudade mesmo. E uma gota ou uma enxurrada de amor. Acho que eu gosto da gente assim bem junto. Nos olhos, nos sorrisos. Vem pra perto que eu te faço um carinho. Hoje mesqueci de como se escreve teu nome.
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nuvem agridoce: Setembro 2015
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Faz dias e noites que te vejo e te escuto indo e vindo do quarto carregando teus cafés repetidamente, canecas diferentes, aquele último tu fez um pouco mais forte. O vento acabou de bater a porta de uma forma ruidosa e me assustei de leve, mas não tem ninguém ao redor pra compartilhar essa sensação comigo. O coração acelerou, desacelerou. E penso em ti com o muito amor que te dedico e te sinto. Sentado num banco na beira da lagoa. Depois de uma das nossas tantas conversas sobre a vida o mundo as pessoas.