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Corvos e Escrivaninhas: Julho 2010
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Terça-feira, 27 de julho de 2010. A letter to the friendliest person you knew for only one day. Ele me disse o seu nome, e era Bob. Eu já sabia. Eu te amo, Bob. Desde que eu apareci sob as luzes que você me olha com esses olhos tortos. E eu fiz o meu show só pra você, meu amor. Bob, seu eterno fracassado. Como você veio parar em um lugar como esse? E olha só você, de gravata tentando me enganar com esse copo cheio de uísque, não vê que o gelo já derreteu? 4 corvos bicando seu olho. A letter to a stranger.
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Paredes do Labirinto: Maio 2010
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Falta imaginação à maioria das pessoas supostamente valentes. É como se não pudessem conceber o que aconteceria se alguma coisa saísse mal. Os verdadeiros valentes vencem a sua imaginação e fazem o que devem fazer.". Ensinava, a cada passo, a magia de acreditar em cada devaneio insano. Eram sonhos os devaneios e eram inspiradoras as insanidades. Quando se tem julgamento, portanto errôneo, há falta de sensibilidade. Da sua voz, melodia, tecida por tal suavidade que a fazia parte de uma órbita não presente...
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Paredes do Labirinto: A releitura da roda
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A releitura da roda. O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer: de modo que nada novo há debaixo do sol'. Tudo o que ele via era repetição, inutilidade e falta de significado para a vida. Comparava-se à Salomão que, no capítulo de abertura de Eclesiastes, encarou a ordem cíclica das coisas e encontrou razão para o desespero: buscava sabedoria e notou que era deprimente. Considerou a vida efêmera. E então perguntava-se como elas conseguem isso quando na verdade deveria se ...
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Paredes do Labirinto: A lista de coisas que não deveria existir
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A lista de coisas que não deveria existir. Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio.". E o contínuo hábito falho de listar tudo o que vemos. Colocamos tudo num espaçamento, às vezes mental, entrelinhas, só para não entrarmos no jogo da memória. "Bonita", "Inteligente", "Adorável", "Cheirosa" e então construímos muros, pífeos muros de obsolescência programada.
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Paredes do Labirinto: Desperdícios
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A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.". ANDRADE, Carlos Drummond de. Esquecemos do tempo que passa, aflito. Ele não olha pra trás, não precisa. Nós sempre olhamos, não deveríamos. Quando temos as chances escassas, poucas mesmo acontecendo em frequência, as desperdiçamos, mas não sabe o quanto isso é caro.
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Paredes do Labirinto: As sombras estáticas
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8220;Quando começares tua viagem a Ítaca pede que o caminho seja largo, cheio de aventuras, cheio de experiências. (.) Mas não apresses nunca a viagem. Melhor que dure muitos anos”. Enquanto a maioria de seus companheiros de luta gastavam seu dinheiro em novas e potenciais maneiras de estragar o fígado, ele decidia escrever num bloco de notas enquanto olhava para si. Tinha medo. Receio. Só não havia enlouquecido pois, num outro espaço, havia o brilho de alguma-coisa que confirmava sua hipótese es...Enqua...
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Paredes do Labirinto: A queda de um gigante
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A queda de um gigante. Cuide de vossa graça, pois aqueles ali não são gigantes, mas moinhos de vento, e aquilo que pensais serem braços são as pás que, girando o vento, movem a mó.". DE CERVANTES, Miguel. Era muros, tijolos, concreto puro e intransponível. Dizia que nada o assustava, nada o fazia hesitar. "Problemas? Afirmava - "só falta de preparo, não há nada que possa te fazer sair do controle". Negava ser clichê. "Basta enxergar de outra maneira". Paixão é uma coisa que acontece. O que já passou.
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Paredes do Labirinto: Abril 2010
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A lista de coisas que não deveria existir. Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio.". E o contínuo hábito falho de listar tudo o que vemos. Colocamos tudo num espaçamento, às vezes mental, entrelinhas, só para não entrarmos no jogo da memória. "Bonita", "Inteligente", "Adorável", "Cheirosa" e então construímos muros, pífeos muros de obsolescência programada. Foi forçad...
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Paredes do Labirinto: Everything you know is wrong
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Everything you know is wrong. Acreditava nos sentimentos. Acreditava que um dia poderia mudar o modo como as pessoas agiam. Não estava interessado em fazer isso pelo bem do mundo, pelas mortes na África, pela cura do câncer. Não estava interessado no presidente, no papa, no ladrão. Queria o sorriso daqueles que adorava. Não era hipócrita. Não, não era. Ele só acreditava. Ria Como pode ser estúpido a tal ponto? Ainda acredita no amor, mas acha mais fácil fazer o bem ao mundo e curar pessoas. O que já pass...