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Olhar Dentro: Maio 2011
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Terça-feira, 3 de maio de 2011. Sinto a solidão,. A deficiência de afectos confusos, sentidos conforme a neccessidade que têm de mim. Que fazer das palavras que ninguém quer ouvir? E a verdade que ninguém quer saber. Resta-me escrever, talvez assim evite o veneno das palavras amargas que me consomem. Veneno que já os assaltou, transformando-os em corpos ocos,. Deambulando pela vida, sem sentido, sem sentir, sem viver. Incapazes de olhar e ver que há gente. Gente que quer ser diferente. Em Tons de Azul.
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Olhar Dentro: Junho 2010
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Quarta-feira, 9 de junho de 2010. Arqueio o peito em movimentos descontrolados na tentativa de respirar o parco respeito no ar, mas a hipocrisia torna o ar menos respiravel. Cambaleio por entre aqueles onde me devia edificar. Nesta dança errante de risos vazios, sinto-me chorar. Meus olhos onde outrora brotava um fio cristalino permanecem áridos, perderam-se no tempo. Esse tempo que nos embala e nos aparta da realidade do que à nossa volta cresce. Medo de não me saber Eu! As Palavras que Nunca Direi.
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Olhar Dentro: Junho 2011
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Quarta-feira, 1 de junho de 2011. Gotas geladas, sinto-as uma a uma,. Rolam-me na face, descem por mim devagar, caprichosas,. Parecem duvidar que as sinto. Uma densa nuvem cinzenta paira sobre mim, o seu poder inquieta-me. Sinto o aperto das asas negras de um anjo branco, asfixio,. Perco o sentido da realidade que me transportou ali,. O ribeiro indolente que entretanto se formou leva nas suas águas muito do que há em mim,. Enxergo a apatia das suas águas lamacentas,. Com mágoa assinto,. Em Tons de Azul.
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Olhar Dentro: Dezembro 2010
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Terça-feira, 21 de dezembro de 2010. Do Meu Porto Vejo o Farol. Sabem a sal os salpicos deste mar revolto. Belas vagas de grinalda branca desfilam num vai e vem quase violento. Envolvem o farol, anunciando a chegada de alguma embarcação aflita para atracar. Como pode este meu porto ser seguro para tantas embarcações, e deixar a minha vaguear! Ah a complexidade deste mar. Umas vezes leva-me para o fundo, outas parece que nunca me quiz afundar. Vou procurando a carta de marear, não a encontro. Teriam ficad...
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palavra tabu: Agosto 2011
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Terça-feira, 30 de agosto de 2011. Medo de dizer e de calar. Medo de ser e de estar. Sem saber o que fazer ou o que está certo. Tudo à volta fica tão longe e tão perto. Ouvir as vozes que tudo e nada dizem. Experimentar as emoções sem que fiquem ou amenizem. Medo do que há e do que vem. Querer todos e ninguém, ninguém sabe o que tem. Medo de estar certo e de errar. Medo de cair sem aterrar. Nadar sem saber flutuar. Naufragar sem saber navegar. Ouvir sem saber silenciar. Emudecer e por fim humedecer.
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palavra tabu: Maio 2011
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Segunda-feira, 23 de maio de 2011. Sobre um olhar esparso, infrutífero, fica a impressão do visível. Não mais que interpretável. Fica a soar, a mente incauta, irreversível. Vê-se o cão saltar, enquanto as ervas são colhidas. Actos desprendidos, ordinários e nada mais para dar. Mas o cão salta feliz. Será porque as mãos sabem onde cair. Afirmo. Agora dou-te nada. Depois o caminho, algo onde e por onde seguir. E para sempre, um momento profundo perde-se quieto e sereno. As palavras que nunca direi.
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palavra tabu: Novembro 2012
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Terça-feira, 13 de novembro de 2012. Que provém exteriormente ao pensamento e é autónomo da agnição que dele usufrua o constrangido ser racional. Ajustado em análise neutra. Livre das afeições individualizadas. Acordado no ensaio dos prodígios isentos. Característico do aditivo espontâneo. Que está remigrado para o tema que se observa. O dicionário sabe tudo. Está pejado de ideais prontos a usar. É preferível atravessar o tempo a tentar alcançar um objetivo que se pretende. As palavras que nunca direi.
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palavra tabu: Abril 2011
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Quarta-feira, 6 de abril de 2011. As palavras que nunca direi. Gosto de palavras; mas também gosto do silêncio. Gosto de sons; mas também gosto do silêncio. Gosto de agir; mas também gosto do silêncio. As palavras que afinal comparecem.
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Olhar Dentro: Maio 2010
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Terça-feira, 25 de maio de 2010. Mais uma carinhosa oferta de Luz do blog http:/ asamdepe.blogspot.com. Obrigado Luz, um abraço :D. Quarta-feira, 12 de maio de 2010. Sinto rasgar fundo, esse grito mudo que neguei. Quer sair de mim, fazer-se ouvir. Mordo os lábios, faço de conta que não doi. Basta de silêncios concentidos, para não magoar, a quem? Assisto incrédula ao arremesso de palavras carregadas, cravadas de espinhos, emaranhadas, distorcidas. O abismo remoinha à minha volta, sinto-me ir.