lugarembranco.blogspot.com
lugar em branco: April 2007
http://lugarembranco.blogspot.com/2007_04_01_archive.html
Thursday, April 12, 2007. Do amor pela vertigem. Não há nada a dizer sobre o espaço que agora me circunda. Apenas a vontade de sê-lo, por um instante,. É o que me move em direção à linha do meu próprio e único. De quem bem sei as cores e enlevos,. De quem escuto há tempos o canto. Às vezes frio, outras vezes forte,. Mas sempre sensação de vôo, ou de mergulho. De meus pés, o caminho que se traça é de braços abertos. Digo que vou e sigo, pelo movimento que me atravessa,. E canto a beleza de qualquer coisa,.
lugarembranco.blogspot.com
lugar em branco: November 2008
http://lugarembranco.blogspot.com/2008_11_01_archive.html
Monday, November 10, 2008. Posted by luizgabriel lopes at 9:13 AM. View my complete profile. II ´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´para . Morte é transfiguração pela imagem de uma rosa (. I Ouvir morrer o mar por sob a pele, toda a água. A observar um arquipélago. Lixofonias 1. pela casa o som dos inseticidas uma . Aacute;gua, o poema nas costas. Até que a cidade surja. Reminiscências, I.
lugarembranco.blogspot.com
lugar em branco: January 2008
http://lugarembranco.blogspot.com/2008_01_01_archive.html
Friday, January 04, 2008. Para naima, de john coltrane. Alucinação lenta, a névoa cinza,. Timbre claro, fóssil. Lapida-se na matéria fria dos ciclos,. Através dos ciclos, estende-se,. Como uma nota larga,. Canta, esvanece a madrugada imaterial. O sol, me vêm coisas reluzentes. Umas garotas a vestirem-se brancas. A morrer na beira d água. Lentas, e no cheiro lhes atravessa o timbre solar do canto. Desistem da morte na beira d água,. Formam frases de um instrumento claro. Água, costas, o sol movendo-se,.
lugarembranco.blogspot.com
lugar em branco: November 2007
http://lugarembranco.blogspot.com/2007_11_01_archive.html
Monday, November 19, 2007. Morte é transfiguração pela imagem de uma rosa". Está mais uma vez o corpo a não conter-se,. A fronte polida nas cores quentes da escrita,. O cérebro em sangue. No desespero do amor pelas mãos,. No arado dos nervos do mundo,. Mais uma vez, o corpo por sobre seu luxo. Colheita das árvores de memória e ódio, deita-se. Como a gravitar em torno de si o cataclisma interior,. Canção do corpo. O cérebro rítmico,. Escuta do corpo,. Os nervos dependurados. Deita-se. Por sobre a fronte.
lugarembranco.blogspot.com
lugar em branco: June 2007
http://lugarembranco.blogspot.com/2007_06_01_archive.html
Monday, June 11, 2007. Até que a cidade surja. Por sobre a envergadura íntima dos braços quentes. Quero te dizer, talvez,. Algo mais que um suspiro, ou que o sono,. Algo verdadeiro e solene. No ar exausto dos corpos. Da noite em que não ousamos negar a morte,. O momento de deslizarmos até a manhã e a claridade. O momento em que a cidade surge. Quem de nós saberia dizer o som do próximo passo? Se o conforto se ensaia incerto por dentro da carne,. O abismo se desenha branco por sobre o tempo,. Te chamo Vem,.
lugarembranco.blogspot.com
lugar em branco: October 2007
http://lugarembranco.blogspot.com/2007_10_01_archive.html
Tuesday, October 09, 2007. Não há que se negar o fascínio. E o horror - parte-se deles. Afinal, é sempre a dança o objeto de que se fala. Há que se dizer: com alguma evidência,. Percebem-se as intrincadas estruturas do movimento. É sempre a equação do abismo,. A gerar formas,. Elas se movem, "estão a falar umas com as outras",. Não há que se barrar o pulso - parte-se. Da rítmica que subjaz a todas as coisas. É mesmo o caso de se dizer:. Eis um tratado, um idioma, um traço entre os objetos. Posted by luiz...
lugarembranco.blogspot.com
lugar em branco: July 2007
http://lugarembranco.blogspot.com/2007_07_01_archive.html
Sunday, July 29, 2007. 1 pela casa o som dos inseticidas uma quase polifonia em construção - no início era o som, a voz, o coro [antes até da afinação], de um alfabeto desastrado do fogo / da violência / do tesão, ("alguma coisa quase, mas nem tanto"). 2. Deito-me, levanto-me, penso que é enorme cantar. Disseram ser a dança uma reação ao medo, e a necessidade e a vontade do canto o amor pela punhalada, de trazer à voz um lugar, uma casa para se aplicar e desenvolver as sensibilidades do corpo. (voz d...
lugarembranco.blogspot.com
lugar em branco: May 2007
http://lugarembranco.blogspot.com/2007_05_01_archive.html
Saturday, May 12, 2007. Posted by luizgabriel lopes at 8:23 PM. View my complete profile. II ´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´para . Morte é transfiguração pela imagem de uma rosa (. I Ouvir morrer o mar por sob a pele, toda a água. A observar um arquipélago. Lixofonias 1. pela casa o som dos inseticidas uma . Aacute;gua, o poema nas costas. Até que a cidade surja. Reminiscências, I.
lugarembranco.blogspot.com
lugar em branco: August 2007
http://lugarembranco.blogspot.com/2007_08_01_archive.html
Monday, August 06, 2007. A observar um arquipélago. E quando enfim a pergunta:. Carne rasgada sobre o papel de prata,. Em mim a violência busca o amor. Todo o verbo sangra,. O papel impresso, feito água, carne,. Verborragia, chego à rouquidão,. Tudo sangra. Em mim a violência busca o branco,. Como se esperasse que a velocidade se esgote,. Espero. - Tudo será branco, água, sal. Em mim a violência está na carne, busco-a,. Continente imenso papel de prata, o mar. Posted by luizgabriel lopes at 9:35 AM.
lugarembranco.blogspot.com
lugar em branco: September 2007
http://lugarembranco.blogspot.com/2007_09_01_archive.html
Monday, September 03, 2007. Ouvir morrer o mar por sob a pele, toda a água epidérmica. As garotas que guardam os meses levantam-se na água,. Guardam os meses nos peitos,. O sal lhes invade a percepção, vê-se. As garotas invadidas, docemente, na pele. Dos meses frios,. Lembrar, é preciso dizer novamente a organização daquela frase,. Devolver à água o amargor pequenamente cantarolado das. Ao cultivar do choro, ao cultivar do canto,. Revolver a epiderme dos meses cantados, é preciso sentir frio,.