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Uma Madorna no Sereno: Ral Furta-cor
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Domingo, 14 de julho de 2013. Tu tens um negócio,. Que não consigo explicar. É farol em ilha deserta. É sol derretido no mar. É luz quando luz não havia. É sopro pro mundo girar. É mistério em noite enfurecida. É grito pro silêncio acordar. É solidão que acalma o dia. É escuro que faz assustar. É berço onde dorme a cria. É leve canção de ninar. É coragem contra o que temia. É choro que faz soluçar. É sangue de hemorragia. É medo de se afogar. É susto no pulo da gia. É travo de umbu-cajá. Sob o mar azul d...
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Uma Madorna no Sereno: Criança
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Sexta-feira, 12 de outubro de 2012. Agora entendo o destino. Que me fez menino. Pra todo o sempre. E não há tempo. Que desfaça o invento. D'uma criança de repente. Eduardo de Albuquerque Melo. 13 de outubro de 2012 15:24. Eduardo, seus versos, por serem poucos, ganharam em intensidade. Adorei! 11 de janeiro de 2013 12:11. Assinar: Postar comentários (Atom). Eduardo de Albuquerque Melo. Recife, PE, Brazil. Jornalista, poeta, ator amador, músico atormentado, forjando delitos poéticos e outras mumunhas mais.
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Uma Madorna no Sereno: Agosto 2012
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Domingo, 19 de agosto de 2012. Da face sem rosto:. O desejo da mudez. Eduardo de Albuquerque Melo. Sábado, 11 de agosto de 2012. Doce voz rouca de Bárbara. Em abandono penetra meus ouvidos,. Dilacerando o sentimento arrependido,. De quem amou o silêncio daquela máscara. E esse amor que é enchente e desampara. Corre no sangue feito veneno temido. Que os poetas transformam em crime urdido. Sem assassinos, só transe de doença rara. Este som dulcíssimo do sofrer que inebria,. Fez anoitecer ao sol do meio-dia.
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Uma Madorna no Sereno: Revolução
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Quinta-feira, 20 de junho de 2013. Guardei as bandeiras,. Os gritos de ordem. Na urgência do mundo. Eles me ajudam a suportar. O que a vida tem de incoerência. E, por outro lado,. Retém em estado de palavra o que ela tem de belo e sutil. Hoje não grito mais. O silêncio me ensina que o tempo. É o senhor das entrelinhas. Verbaliza a metáfora da composição do real. Onde mais quimera e desespero seriam um par da mesma valsa vienense? Em que outro salão bailariam esplendidamente devaneio e sofreguidão?
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Uma Madorna no Sereno: Julho 2012
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Quinta-feira, 12 de julho de 2012. O poema é estado febril que fere dedos. É mercúrio no termômetro da palavra,. Tóxico inalado na pele dos sentidos,. Diante dos olhos para dentro da boca. O poema resseca-se em solilóquio. Seiva condensando perigoso deserto. À procura de almas perdidas em desalento,. Inaugura em suor a líquida horizontalidade do verso. O poema oferece epigramas de sinapses. Que são galáxias engolindo números e sílabas. Martírio belicoso da fome de morder,. É adubo e saliva e clarividência.
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Uma Madorna no Sereno: Setembrina N° 1
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Terça-feira, 11 de setembro de 2012. Setembrina N° 1. E essa lua flácida. Iniciando sua obesidade asfixiante dos corações solitários? Minha redonda felina,. Para aprender o destino mórbido que teu peso me faz reverenciar! Com tua doçura inebriante,. Enquanto procuro desvendar meu passado de crueldade romântica. E te vomito em pequenas estrelas na negritude infinita,. Para assim esquecer que tua grandeza iludiu o céu de minhas paixões fugazes! Eduardo de Albuquerque Melo. 12 de setembro de 2012 18:28.
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Uma Madorna no Sereno: Maio 2012
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Terça-feira, 29 de maio de 2012. A morte é meu ditirambo,. Meu escambo permanente com o destino. A morte é meu escárnio,. Adágio imanente de meu sorriso fenecido. Rogo-vos, neste murmúrio sucumbido,. Que me permita encontrar na solidão de vosso abraço. Um coro de olhos arrependidos. Tecendo loas, cantos dionisíacos. Ao que foi uma vida de desterro e embaraço. Eduardo de Albuquerque Melo. Domingo, 20 de maio de 2012. Enquanto aguava as plantas do jardim. Nascia um arco-íris no meu quintal. Saindo da terra,.
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Uma Madorna no Sereno: Setembro 2012
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Terça-feira, 11 de setembro de 2012. Setembrina N° 1. E essa lua flácida. Iniciando sua obesidade asfixiante dos corações solitários? Minha redonda felina,. Para aprender o destino mórbido que teu peso me faz reverenciar! Com tua doçura inebriante,. Enquanto procuro desvendar meu passado de crueldade romântica. E te vomito em pequenas estrelas na negritude infinita,. Para assim esquecer que tua grandeza iludiu o céu de minhas paixões fugazes! Eduardo de Albuquerque Melo. Eduardo de Albuquerque Melo.
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Uma Madorna no Sereno: Junho 2013
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Quinta-feira, 20 de junho de 2013. Guardei as bandeiras,. Os gritos de ordem. Na urgência do mundo. Eles me ajudam a suportar. O que a vida tem de incoerência. E, por outro lado,. Retém em estado de palavra o que ela tem de belo e sutil. Hoje não grito mais. O silêncio me ensina que o tempo. É o senhor das entrelinhas. Verbaliza a metáfora da composição do real. Onde mais quimera e desespero seriam um par da mesma valsa vienense? Em que outro salão bailariam esplendidamente devaneio e sofreguidão?
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Uma Madorna no Sereno: Miragem
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Domingo, 15 de junho de 2014. Retas pontilhadas de luzes artificiais. Separam teu céu do teu chão. Teus sonhos de cidade. Renascem em cada centímetro de asfalto. Que recebe os pés dos teus trabalhadores,. O beijo doce cafeinado da namorada,. Os pingos orvalhados de minha solidão litorânea. Te enlaço com a esperança vã nublada desta quarta-feira. Espero que me envolvas com tua poesia de secura mística. Miragem divina do deserto primordial do Brasil. Origem de tudo o que faz sentido. Recife, PE, Brazil.