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Era uma vez...: Outubro 2008

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Muito tempo atrás, num reino muito distante. Quarta-feira, 29 de outubro de 2008. Nada me resta deste chão. Nada tenho. Foi com o vento. Quarta-feira, 22 de outubro de 2008. Nada me sobra, se a tudo ele devora. Meus amigos, meus amores, meus tesouros. Tudo deve ser destruido em seu centro assassíno. Fera indomável, ruge letargia, exala apatia; ordena, feito um déspota fervoroso, que o mundo curve-se diante de sua majestade, negra e infinita, faminta e cruel. Sexta-feira, 17 de outubro de 2008. Ó som insu...

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Era uma vez...: Setembro 2008

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Muito tempo atrás, num reino muito distante. Segunda-feira, 22 de setembro de 2008. Eu estarei aqui, quando nada mais restar além do pó. Eu estarei aqui, quando os irmãos matarem seus irmãos. Eu estarei aqui, quando o choro das mulheres sobrepujar o grito dos guerreiros. Eu não esmoecerei quando o ar sulfúrico for insuportável. Eu não desistirei quando todos virarem os olhos. Eu permanecerei, quando lhe for desagradável pensar minha presença. Segunda-feira, 15 de setembro de 2008. A pena e a espada.

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Era uma vez...: Junho 2009

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Muito tempo atrás, num reino muito distante. Quinta-feira, 18 de junho de 2009. Ouve-se o eco. Sem fim. São passos solitários, respiração pesada, lembrança e arrependimento. Não é como se algo tivesse mudado; não é como se eu tivesse encontrado algo novo. A chama sempre é fugaz, e nada é diferente, afinal. O sol, por vezes majestoso, não demora por clamar um eclipse. E, de novo e de novo, frio e silêncio. Historia, lux ueritas, magistra uitae". Heathen Pride, for all my folk brothers". A pena e a espada.

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Era uma vez...: Julho 2008

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Muito tempo atrás, num reino muito distante. Sexta-feira, 25 de julho de 2008. Minha alma sangra. Meus olhos não enxergam. Meu corpo claudica. O peso é insuportável. E devo caminhar, carga nas costas, curvado diante de uma estrada que perfura o horizonte, e acaba somente onde o mundo faz sua curva, onde meus pés não podem pisar, e minhas mãos não podem alcançar. Há um véu. Terrível círculo de fogo, angústia e sombra. Um véu. E angústia. Historia, lux ueritas, magistra uitae". A pena e a espada.

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Era uma vez...: Novembro 2008

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Muito tempo atrás, num reino muito distante. Domingo, 2 de novembro de 2008. A rotina era monocromática, infectada por fumaça e pouco caso. Os corredores eram (des)coloridos de antipáticos tons de cinza; sob um teto raivoso, repleto de tormenta e decadência, pairava uma onipresente sombra de consciência, desvelando o caos e sussurrando, aos berros, que nada daquilo fazia sentido, era a mais fria e simples seqüencia de acasos despropositados. Quem foi a criança que caiu no próprio conto? A pena e a espada.

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Era uma vez...: Mudança

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Muito tempo atrás, num reino muito distante. Quinta-feira, 18 de junho de 2009. Ouve-se o eco. Sem fim. São passos solitários, respiração pesada, lembrança e arrependimento. Não é como se algo tivesse mudado; não é como se eu tivesse encontrado algo novo. A chama sempre é fugaz, e nada é diferente, afinal. O sol, por vezes majestoso, não demora por clamar um eclipse. E, de novo e de novo, frio e silêncio. Se me permite colocar. 3 de agosto de 2009 10:51. A chama sempre é fugaz, e nada é diferente, afinal.

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Era uma vez...: Junho 2008

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Muito tempo atrás, num reino muito distante. Domingo, 22 de junho de 2008. Rotos embriões, solidões. Botões de nefasto fausto que fatigam e fatiam minh'alma, espetam minha tranquila ilha alheia, alienado em mim mesmo, num morro de consciente consciência. Vadio, vagabundo, mentiroso jocoso, monstro rancoroso de vaidades. Efemeridades. Estética supérflua, dispensável, revogável. Perde a compostura, dissimula. Vadiobundo menticoso. Sábado, 21 de junho de 2008. Sexta-feira, 20 de junho de 2008. Nas névoas de...

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Era uma vez...: Outubro 2009

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Muito tempo atrás, num reino muito distante. Sábado, 31 de outubro de 2009. Não se há o que mudar. A mão pesada do Acaso, aquele que traiçoeiramente chamam de Destino, é grave ao mover seus peões. Não se saceia a fome do Caos. Ele é como um grande Krónos, devorador de suas próprias crias. Vejo onde não se vê. Sinto onde não se sente. Sei do que não se sabe. Ignoro o que não se deve ignorar. Odeio o que deveria se amar. Não há uma inversão, apenas a consumação. No minguar das chamas, vive-se no tal eterno...

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Era uma vez...: Buraco

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Muito tempo atrás, num reino muito distante. Quarta-feira, 22 de outubro de 2008. Nada me sobra, se a tudo ele devora. Meus amigos, meus amores, meus tesouros. Tudo deve ser destruido em seu centro assassíno. Fera indomável, ruge letargia, exala apatia; ordena, feito um déspota fervoroso, que o mundo curve-se diante de sua majestade, negra e infinita, faminta e cruel. Minha própria sombra canina. Minha fera particular. Meu Hyde de estimação. Minha sina. Assinar: Postar comentários (Atom).