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The Strange: Abril 2011
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Domingo, 17 de abril de 2011. A Garota - Caída. Errar pode-se tornar um pecado. Quando os olhos continuam cegos. Os meus assim continuaram,. Mesmo sem nenhum motivo aparente. Para que me lamentar pelo que não vivi. Entre todos esses meses,. Se eu poderia dar outra chance à mim,. Outra chance ao amor? Dar uma chance à tudo. Para o ter de volta! Em meio a névoa, a garota esteve a observar. E viu seu mundo fragmentar. Sentada em sua lápide,. Ponderou o que sabia sobre a vida. E segurando seu último suspiro.
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Imanentes poesias: Poema Dântico
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Segunda-feira, 19 de janeiro de 2015. Terra maldita que engole-me aos poucos. Quais oníricas e vis serpentes. A engolir-se no ninho pelo dentes. O uivar deste vento deixa-me louco. Sim, o vento nesse velho moinho. Uiva a noite qual lobo faminto. Com a sede de um demônio quase extinto. A embebedar-se do sagrado vinho. Ouço, como em um sonho o cântico. Quase hipnótico dos seres universais. O bater das asas nos antigos umbrais. Ouço, as canções dos tempos dânticos. São os anjos caídos lá do céu celeste.
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Imanentes poesias: O bater da chuva
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Domingo, 19 de outubro de 2014. O bater da chuva. O bater da chuva. Sobre o telhado frágil a crueldade da mãe natureza. A ventania faz chocalhar os ossos assombrados. Sobre a erma chama a crepitar dentro do sobrado. Adentro dessa casa erma, outrora morada de tal beleza. Essa cacofonia de ventos e ossos assustados. Enlouquece vorazmente as almas desavisadas. No amplo seio deste velho sobrado, formas passadas. Esgueirando-se entre a penumbra, devastados. Pela onipotente mão de deus, julgo protetor. A besta...
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Imanentes poesias: Conspiração Universal (Bahugera-Sanatório)
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Quarta-feira, 7 de agosto de 2013. Tenho sido a besta errante de minha vida. A por-me contra tudo que acreditará. Tudo era apenas o que a mente sonhará. Quem há de viver nesta noite vil e infinda? Conspiração universal ( Bahugera - Sanatório). Nessa noite de infindas trevas ancestrais. Ouvi na escuridão tão incerta, a minha porta. Batia o vento firme, qual presa quase morta. Batia forte e assombrava os meus ais. Por deus, se naquela época eu fosse sábio. Teria evitado, aquele murmúrio horrível. A peça da...
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Imanentes poesias: Adagio
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Sexta-feira, 2 de agosto de 2013. Quem há de expressar nessa lápide frívola. Revestida do calcário da terra vil e fraca. Essa mãe que há de me apunhalar com a faca. Que alimenta o filho que agora pede esmola. Esta terra, Gaia, que agora envia-me ao tártaro. A sofrer no vórtice das almas e na terra de Hades. Por atingir a inutilidade da completa maturidade. Sim, nesta terra maldita sou destripado por bárbaros. Nesta terra de agonia intermitente a morte é ausente. Quem há de expressar o sentimento infido.
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Imanentes poesias: Última Aurora
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Sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014. Por capricho deste destino, nesta terra morta. Fui concebido, está agora minha terra natal. Tem me angustiado, a alma frágil e mortal! Os dias a decorrer, pelo timbre infernal. Do mesmo relógio que bate noite após noite. Ao epitáfio da noite doirada, e amei mais. Sofri mais nesse inferno todo, angustiei-me mais. Nunca mais, nunca mais, repito noite após noite. O seio de gaia, agrilhoa-me a vida insuportável. Aos contos de Orion, dos amores imagináveis. Bahugera ( O t...
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Imanentes poesias: Sem título no momento
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Quinta-feira, 17 de julho de 2014. Sem título no momento. Sem título no momento. Meu corpo adormecia entre as sombras. Ermas desse mundo, entre o inferno todo. Mais um sonho bom ou mal, esse umbral. Aterrorizando-me com a besta como um todo. Sussurra um uivo do esquecido agreste. Assombrando minha pobre e vil alma,. Sim esse som que inferniza essa alma. É o som que jamais se esquece. Esse uivo a minha porta, essa besta. Eterna, a espantar os meus sonhos. Com seu aspecto e semblante medonho. Bahugera (O R...
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The Strange: A guerra acaba
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Domingo, 3 de julho de 2011. Ao longe o vejo,. Pobre jovem à beira do cais. Nesse pouco lampejo,. Temo em aproximar-me mais. Ouço um som, uma melodia. Que me encanta, todavia,. Ela se dissipa. Nota banal! Entoa a música ao seu final. Olho as folhas marrons. Ao longo do caminho. A garota estava certa:. Foi uma batalha, essa vida. Vejo os corpos espalhados no chão. A guerra acabou, meu amigo. Muito sangue foi derramado em vão! O garoto era a maldição! Hoje o tirei de mim. A noite acaba, a utopia some.