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Não Penso...: Agosto 2008

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Segunda-feira, 18 de agosto de 2008. Aquele homem era mesmo um imprestável. Um verdadeiro estorvo. E pensar que até mesmo depois de morto – ou quase – ele fez questão de acabar com a minha vida. Quem visse aquele velho homem estirado com as mãos uma sobre a outra que pareciam até tremer de tão rígidas, e a face pálida e enrugada como uma massa disforme de marshmellow. Eu não estava entendendo nada! Levanta, Francisco. Aproveita que não tem ninguém olhando. Como num passe de mágica, o falso morto ficou se...

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LA VIE BOHÈME: QUEM SOU EU

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Domingo, 4 de outubro de 2009. Ao terceiro dia do abril. De dezoito anos atrás, nasci. Era outono, mas o tempo. Que fazia não lembro. E desde então tenho vivido. Vivi a infância;. A adolescência eu estendi. Se adulto, ignoro. Por ora. Dos meus dias, sei que. Fiz um pouco de muito,. E nada de muito,. Mas muito de pouco também. Feitos que eram na teoria gloriosos,. Baixas que na prática. Se me prestei a mentiras,. Sanei-as com verdades,. E se fui sincero em demasia,. Omiti depois as inutilidades. 0 0 O car...

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LA VIE BOHÈME: ERRANTE

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Terça-feira, 29 de julho de 2008. Em rituais de insônias,. Bálsamos e errâncias,. Devidamente aliciado, te aliciarei também. Tentar é humano, ROBERTO. É sempre um prazer seguir suas litanias, moça dos olhos de mar. A menina dos versos curtos. Nas errâncias da vida, todos nós nos confundimos. E sobrevivemos, ora com a força das auroras, ora com a força da poesia (como aqui). Por esses comentários é que digo que só tenho acólitos, PAULO HENRIQUE. Que há com a vida que tanto assusta esses poetas?

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LA VIE BOHÈME: LAMENTO

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Segunda-feira, 4 de agosto de 2008. Resisto ao impulso de te procurar. Entre velhas palavras e opacas sensações,. Pensamentos sem respostas e lembranças vagas. Viro a página sem histórias nem memórias,. Interrompendo sinais e poemas inexistentes. Guardo destinos não cumpridos. E evoco o segredo que teu silêncio cala. Delicados afetos se transformam. Em cinzas e doçura,. Perdas e procuras,. Porque a noite chega. E dorme comigo o impulso de te procurar. Gosot dos sonhos, MOACY querido. Http:/ esquinas-esqu...

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Morrer de Improviso: Dezembro 2008

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A dor da palavra voltou, e eu sem saber o que fazer dela. sangrei. Domingo, 28 de dezembro de 2008. Meu corpo é esta árvore,. Uma montanha, o rio. Ninguém o sabe, ninguém. A não ser eu, que o esqueço. Segunda-feira, 15 de dezembro de 2008. Recolheremos todos os dividendos da luz onde antes havíamos recolhido. Todos os dividendos do desespero. O que o inevitável nos traz. Recebê-lo-emos com a temperança dos que esperam sem expectativa,. Dos que pressentem as fronteiras da música em cada erro do passado,.

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Morrer de Improviso: Fevereiro 2009

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A dor da palavra voltou, e eu sem saber o que fazer dela. sangrei. Quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009. Quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009. O problema do artista era este: obrigado a interromper o quadro que pintava e onde estava a aparecer o vermelho do seu peixe, não sabia agora o que fazer da cor preta que o peixe lhe ensinava. Assim, os elementos do problema constituíam-se na própria observação dos factos e punham-se por uma ordem a saber:. Ver o meu perfil completo. O perfil da casa.

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LA VIE BOHÈME: Setembro 2008

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Terça-feira, 9 de setembro de 2008. Abro minha caixa de guardados. E entre recortes e fragmentos,. Deixo partir o que não fomos,. Olho além da imagem. E calo silêncios e desejos,. Para que durem as palavras. E o que não tivemos. Deixo que se esvaiam. Naufrago na idéia do teu ser. Mas não posso mais. Follow me on Twitter.

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LA VIE BOHÈME: Agosto 2007

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Segunda-feira, 27 de agosto de 2007. Trinco os dentes,. Engulo o sal,. Arranho a carne,. Vomito a dor,. Sorrio o grito,. Sexta-feira, 24 de agosto de 2007. Boca, língua e gestos -. A noite em mim. Quarta-feira, 22 de agosto de 2007. Vozes esmaecidas sussurram na varanda opaca,. Dizendo dos quintais onde me perdi antigamente. Lembranças de tias e de dores,. Lumeeiros, catacumba, assombração. Er vivido aqueles dias mornos -. Limonada na janela, vislumbres,. Ventanias e ciprestes -. Me reduzem ao que sou:.

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Morrer de Improviso

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A dor da palavra voltou, e eu sem saber o que fazer dela. sangrei. Quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009. O problema do artista era este: obrigado a interromper o quadro que pintava e onde estava a aparecer o vermelho do seu peixe, não sabia agora o que fazer da cor preta que o peixe lhe ensinava. Assim, os elementos do problema constituíam-se na própria observação dos factos e punham-se por uma ordem a saber:. É estonteante este senhor :)*. 19 de fevereiro de 2009 às 23:51. 25 de março de 2009 às 16:44.

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Morrer de Improviso: Junho 2008

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A dor da palavra voltou, e eu sem saber o que fazer dela. sangrei. Segunda-feira, 30 de junho de 2008. Wait in the fire. Wait in the fire. And she weeps on my arm. Walking to the bright lights in sorrow. Oh drink a bit of wine we both might go tomorrow. Wait in the fire. Sexta-feira, 27 de junho de 2008. Nos semáforos da Rua de Santa Catarina. Os teus olhos permanecem. Verdes todo o ano. Jorge de Sousa Braga. Quarta-feira, 18 de junho de 2008. Um ano, três dias e algumas horas. Só hoje me apercebi,.