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http://o-ser-e-o-nada.blogspot.com/2009/05/quando-um-coracao-se-fecha-faz-muito.html

Quando um coração se fecha, faz muito mais barulho que uma porta. Em quantas gaiolas eu já estive presa? De quais delas eu já me libertei? E quantas mais eu criei? Em quais gaiolas estamos a procurar nossa cura, alimento e liberdade? 729;·٠•● ѕεறிoτιvo ◦. 5 de maio de 2009 06:25. Fiz um acordo comigo mesma que deixaria o meu blog de lado por uns tempos. Apenas olhando ao redor, em silâncio. Pensando até agora. quantas gaiolas? Volto ao meu silêncio). Assinar: Postar comentários (Atom).

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*: Fevereiro 2009

http://o-ser-e-o-nada.blogspot.com/2009_02_01_archive.html

Perguntaram-me uma vez: como se estanca uma ferida? Se ao menos eu soubesse a resposta. Eu costumava escrevê-las, como num exorcismo,. Tratá-las pelos nomes e relatar em detalhes cada gota de água salgada que teimava em escorregar para o chão,. Gostava de ter um milagre nas mãos;. Uma solução que dissolvesse esta dúvida inquieta, a minha e a dos outros. Levanto-me de manhã, flutuo num rodopio de velhas rotinas:. O banho, o cabelo molhado à espera do vento,. O perfume de flores a deixar rastro pela casa,.

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http://o-ser-e-o-nada.blogspot.com/2009/05/nao-ha-pessoas-felizes.html

Não há pessoas felizes. Até porque grande parte das pessoas não compreendem a felicidade. Não sabem a diferença de ser feliz e ser alegre. Ou não concebem um elo com o sorriso. Porque para elas o mundo tem apenas o sim e não. Se as pessoas compreendessem a felicidade, saberiam a diferença entre amar e desamar. Saberiam que uma razão depende de outra razão. E que nem tudo que nos é necessário nos é suficiente. E por isso não existem pessoas felizes. Porque a felicidade não existe enquanto fenómeno contínuo.

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*: Abril 2009

http://o-ser-e-o-nada.blogspot.com/2009_04_01_archive.html

Quando os dias desaguam no coração. Eu me sinto exausta de correr com o coração à frente dos próprios passos. Me sinto esquecida à margem deste poema, e da vida. Carrego por dentro dos olhos o céu inteiro,. E é sempre rente à promessa de uma palavra de amor que encontro algum consolo,. Mas dessas coisas apenas os meus olhos falam. Lluvia De Mar - Zayra Alvarez. Nasci para satisfazer a grande necessidade. Que eu tinha de mim mesmo.

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http://o-ser-e-o-nada.blogspot.com/2009/06/talvez-pelo-avesso-deste-mundo-deserto.html

Existe um rasto de silêncio pelas ruas desta cidade onde moro. O meu corpo tece horas e nada se apaga como antes. Onde estou, o frio é incessante e às minhas mãos queimam-se com as fotografias. Como se o passado não existisse mais. De hoje em diante, irei apagar-me em cada dia,. Para que nada reste dentro de mim ou dentro desta vida vazia. Por isso te vejo a desaparecer rapidamente, como o vento da minha voz, ao agredir-te sem que te doa ou marque para sempre. Como um vinho púrpura que me corre no corpo.

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*: quando os dias desaguam no coração

http://o-ser-e-o-nada.blogspot.com/2009/04/quando-os-dias-desaguam-no-coracao.html

Quando os dias desaguam no coração. Eu me sinto exausta de correr com o coração à frente dos próprios passos. Me sinto esquecida à margem deste poema, e da vida. Carrego por dentro dos olhos o céu inteiro,. E é sempre rente à promessa de uma palavra de amor que encontro algum consolo,. Mas dessas coisas apenas os meus olhos falam. 6 de abril de 2009 07:54. Tenho pensado muito em vc. Tenho feito tantas coisas. E ultimamente a frase mais usada por mim é:. E isso para mim às vezes é. E o que me consola.

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http://o-ser-e-o-nada.blogspot.com/2009/05/gostaria-que-tivesse-me-conhecido-mais.html

Gostaria que tivesse me conhecido mais cedo. Quando pintava o meu cabelo de muitas cores e ainda não tinha tempo para desgostos de amor. Gostaria de te ter conhecido mais cedo e de não estranhar o silêncio. Gostaria de ter crescido contigo para não ter de ouvir de outra pessoa: as tuas qualidades. Gostaria de ter estado contigo quando a paixão não era mais do que imaginação nas nossas cabeças. Gostaria de não me sentir escorregar nos teus olhos. Assinar: Postar comentários (Atom).

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*: Junho 2009

http://o-ser-e-o-nada.blogspot.com/2009_06_01_archive.html

Existe um rasto de silêncio pelas ruas desta cidade onde moro. O meu corpo tece horas e nada se apaga como antes. Onde estou, o frio é incessante e às minhas mãos queimam-se com as fotografias. Como se o passado não existisse mais. De hoje em diante, irei apagar-me em cada dia,. Para que nada reste dentro de mim ou dentro desta vida vazia. Por isso te vejo a desaparecer rapidamente, como o vento da minha voz, ao agredir-te sem que te doa ou marque para sempre. Como um vinho púrpura que me corre no corpo.