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In Medias res: O café já chegou à mesa mais gelado que a minha chávena

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Terça-feira, 20 de janeiro de 2009. O café já chegou à mesa mais gelado que a minha chávena. O café já chegou à mesa mais gelado que a minha chávena. A minha. Abre moeda tira carteira. Fecha mala abre o passo. Um caminho de independência fingida. A chávena mais fria que eu. O café mais frio que a chávena. A minha. Acendo no fumo o desejo em cinza. Este batôn a um só hálito fala silêncios. Esta energia tão trocada. Se ao menos pudesse. Toquei no cão branco e sorri. Ele nem sentiu. Se ao menos pudesse.

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In Medias res: ticket

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Quarta-feira, 22 de abril de 2009. 1727 - Embarque imediato para Ponta Delgada. Perspectiva de cancelamento - Ventos fortes. Chuva quando em vez. Quarta-feira, abril 22, 2009. Subscrever: Enviar comentários (Atom). Ver o meu perfil completo. Http:/ musicaparasi.blogspot.com. Http:/ vilascordia.blogspot.com/. Http:/ www.fotolog.com/sardanisco. Http:/ www.antonioalvesvieira.blogspot.com/. O Dragoeiro - Companhia Teatral. Http:/ menesesretirus.blogspot.com/. Http:/ etceteraynoseque.blogspot.com/.

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In Medias res: choveiro de nua alma

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Quarta-feira, 22 de abril de 2009. Choveiro de nua alma. Encostei a pestana humida e contive o bombardeio do soluçar silêncioso. Nua na água quente. E corriam-me os abraços daquele molho quando me senti objecto no ninho da forma e da nota alta. Tantas vezes quis ter-te perto por te ter ausente. Hoje quero-te porque estás tão perto. 2h mais perto que um passo. E agora a musica. No tempo. Tão bom o abraço. O beijo. A teia. Até despedir foi bom. Mas preciso. agora. de Ti. Não perguntes nem julgues.

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In Medias res: second life

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Segunda-feira, 6 de abril de 2009. Entrei no bar em que a mulher se despiu e chorou. Entrei no bar onde agendei corpos teatrais. Entrei no bar onde o café foi mais caro que o silencio. Entrei no bar onde a luz era de mais para a escuridão onde me apetecia segredar. Mas entrei novamente no bar. O brinco não apareceu. Mais um, pensei. Encostei-me à porta do carro ouvindo RFM pelo esconderijo de um vidro. Deixei-me bater pelo pouco vento que a noite ainda aguentava. Estava lá. Intacto. O brinco. Mas o pior ...

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In Medias res: espirro metropolitanico

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Quarta-feira, 22 de abril de 2009. Se fosse tão rápido o fim como o suspiro. A morte lenta do desamor escondido em estória eterna de lágrimas e abraços. Quinhentos euros. quinhentos e cinquenta euros. mil e tal euros em recibo verde. mudanças de cinco anos em três dias. médicos e doenças inadiavelmente adiadas. passes trocados e metros perdidos. reuniões e textos a decorar. Paz na almofada encostada ao olho disperto. Suspiro. tão rápido. E a morte,. Esta, demorada em mim. Quarta-feira, abril 22, 2009.

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In Medias res: (des)pedida de onde vim despida.

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Quarta-feira, 22 de abril de 2009. Des)pedida de onde vim despida. Basta o peso. Basta o cansaço e não pensar em mais nada. A expectativa. O medo. A viagem. E a chegada à viagem. Tão perto é estar nos braços que não estão. Receio da porta não tocar. E podia mais um dia guardar-me nas ondas salgadas do sozinho Abril. Mas a porta podia tocar. Quarta-feira, abril 22, 2009. Subscrever: Enviar comentários (Atom). Ver o meu perfil completo. Http:/ musicaparasi.blogspot.com. O Dragoeiro - Companhia Teatral.

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In Medias res: agapito

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Segunda-feira, 30 de março de 2009. Não sei se acredite. Se invente. Se continue. Quantas vezes a loucura parece uma constante história de madrugadas eternas. Não passa de um sopro que já foi. Não sei se acredite. Não sei mesmo se invente. Pior, não sei se sei continuar assim meio contra mim meio a fugir de mim. Meia em ti. Quantas vezes mais são precisas para não precisar mais de vez alguma até sentir-te apenas. Como a loucura da história das madrugadas eternas. Segunda-feira, março 30, 2009. Http:/ www...