pinceladasdepoesia.blogspot.com
nas asas do pincel: Outubro 2006
http://pinceladasdepoesia.blogspot.com/2006_10_01_archive.html
Nas asas do pincel. Quinta-feira, outubro 19, 2006. E hoje, o que escrever? E hoje, o que sonhar? E hoje, o que fazer? E hoje, o que falar? E hoje, tudo hoje! O ontem trouxe-o hoje. O amanhã, virá como o ontem. O hoje que adveio do ontem. Que precede o amanhã. Será o hoje que será. O ontem de amanhã? Fundo-me com o passeio encardido. Sento-me num vão de escada. Encontro-me, em nada. E o mundo gira ao contrário. E roda ao sabor da maré. De um turbilhão imaginário. E desaparece em puré. E a mente norteiam.
pinceladasdepoesia.blogspot.com
nas asas do pincel: Setembro 2006
http://pinceladasdepoesia.blogspot.com/2006_09_01_archive.html
Nas asas do pincel. Sexta-feira, setembro 29, 2006. Com espuma de mar. De estrelas a cintilar. Leo", de leão. Como que uma ilusão. Surge e segue a sorte. Navega. para um cantinho. Ouve em silêncio (shhh). Chegas perto da lua. Sorris e beijas o luar. Olhas a terra nua. E mergulhas no seu mar. Devaneio da minha mente às 00:20. Terça-feira, setembro 19, 2006. Enquanto bebo um café. Com um toque de bismuto. E fumo um cigarro, em pé. Contudo, aí reside a disparidade. Desprendo-me do meu redor. Que fez Plutão ...
pinceladasdepoesia.blogspot.com
nas asas do pincel: Julho 2006
http://pinceladasdepoesia.blogspot.com/2006_07_01_archive.html
Nas asas do pincel. Segunda-feira, julho 31, 2006. Nos teus olhos vejo o mar. Não pelo seu azul, mas pela profundidade. Vejo que vês o mundo a mudar. Enquanto desfrutas do passar da saudade. Sinto que não sinto a saudade. Sinto a saudade que sentes. A minha está perdida na idade. A tua, está aberta, com presentes. Desperto para a nostalgia. Desperto com os sentidos. Desespero com a letargia. Acordo, como por magia. Comecei em ti e acabo. Em mim, invariavelmente. Devaneio da minha mente às 23:03. E nunca,...
pinceladasdepoesia.blogspot.com
nas asas do pincel: Agosto 2006
http://pinceladasdepoesia.blogspot.com/2006_08_01_archive.html
Nas asas do pincel. Quarta-feira, agosto 23, 2006. Um estado de alma à frente. Pintado a lágrimas de tinta. Tingidas de devaneios ilusórios. Como quem segura as calças. A direcção é disléxica,. Orientada por um ponto boreal. Com uma reacção alérgica. E queixa-se como um contribuinte. Dêem-me um chá forte. Pode ser com cianeto. E que tal bicarboneto? Devaneio da minha mente às 22:24. Perscrutando o prescrever do tempo,. Enquanto espero que partas,. Advindo do silêncio longínquo. Oiço o silêncio e o vazio,.
pinceladasdepoesia.blogspot.com
nas asas do pincel: Junho 2006
http://pinceladasdepoesia.blogspot.com/2006_06_01_archive.html
Nas asas do pincel. Sexta-feira, junho 30, 2006. Sem um beijo ou um porquê. Sinto-me sozinho aqui sentado. Levanto-me, sento-me, volto a levantar-me. Volto a pensar no fado. E no porquê de juntar. Duas coisas de um só lado. Esqueçamos o outro,. Mas ainda assim, sensível,. É assim tão terrível. E na sensibilidade com que escrevo. Sem coragem para to dizer. Espero por um trevo. Para pedir a sorte de te ter. Mas na espera definho. E na [tua] ausência morro,. Prefiro morrer em teu caminho. E como tal, corro.
pinceladasdepoesia.blogspot.com
nas asas do pincel: Dezembro 2006
http://pinceladasdepoesia.blogspot.com/2006_12_01_archive.html
Nas asas do pincel. Sexta-feira, dezembro 29, 2006. Da forma como quiseres. Mente-me ou diz-me verdade. Deixa-me que te ame. Nem que seja pelo que pense. Deixa-me sentado na vala. No silêncio a cogitar. Deixa-me cair pela ponte. Para não acordar do sonho. Que não quis contar. Para que se mantivesse real. Devaneio da minha mente às 22:06. Nada, nada de nada,. Nem que valesse alguma coisa. Deixaria de ser nada! E o que quer esse nada? Pois para querer nada. É necessário conhecer alguma coisa. Que amor para...
pinceladasdepoesia.blogspot.com
nas asas do pincel: Janeiro 2007
http://pinceladasdepoesia.blogspot.com/2007_01_01_archive.html
Nas asas do pincel. Terça-feira, janeiro 30, 2007. Aqui, agora, já. Inspirado pela queda da neve. Que não vejo,. Pelo cantar do realejo. Que não oiço,. Pelo sabor do fresco. Que não saboreio,. Mas que sinto a bater-me na face. E que ilumina a rua. Como o calor que emana. O fumo das castanhas. No tempo frio e luminoso. Que torna Lisboa viva. E que se volta para o rio. Com a passagem de um navio. Com luzes e acenos. E sem nada que nos aproxime. Mas com tudo o que nos faz desejar. Mais uma vez, cá voltar.
pinceladasdepoesia.blogspot.com
nas asas do pincel: Maio 2006
http://pinceladasdepoesia.blogspot.com/2006_05_01_archive.html
Nas asas do pincel. Quarta-feira, maio 31, 2006. Sentir o que não sinto. Sinto que num momento. Em tudo o que sou, minto. Sinto o querer em mim. Sinto o esvair do eu. Sinto uma presa de marfim. A perfurar o sonho meu. Penso que quero sentir. Sinto que quero pensar. Penso que estou a sonhar. Sonho que estou a dormir. E a ignorância lata. De uma lata ferrugenta. Não será mais sapiente. Que aquilo que me alimenta? Devaneio da minha mente às 13:14. Procurando a palavra pálida. Tão fidedigna e válida. It make...
pinceladasdepoesia.blogspot.com
nas asas do pincel: Novembro 2006
http://pinceladasdepoesia.blogspot.com/2006_11_01_archive.html
Nas asas do pincel. Segunda-feira, novembro 27, 2006. Não tendo o que amo. Há que amar o que tenho. Porque é que te chamo. Se o que tenho teu, é um desenho? Acho que depende do dia. Não o que sinto ou faço. Mas o que me fazes sentir. Aquando de um abraço. Não me consigo concentrar. Não me consigo focar. Não consigo sequer pensar. Um berro para o que quer que seja. Desisto do tudo que tenho. Para que se perca no meio do nada. Devaneio da minha mente às 21:31. Tenho um pouco do tudo. E o que me falta.