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O náufrago: Setembro 2008
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Sábado, 20 de setembro de 2008. Conto XI - Caim e Abel. O começo dessa tragédia é tão velho quanto o próprio mundo, desses contos que parecem ter sido propagados pelos quatro cantos desde o começo dos tempos. É necessário voltar um pouco atrás, se for preciso até eras remotas, para entender o fio que teceu esse acontecimento e que, de alguma forma, por destino ou liberdade, manchou de sangue os caminhos por onde a cidade se movimenta. 8220;O que você quer? Cadê o seu dinheiro? 8221; Caim começou a rir...
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O náufrago: TIO?!
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Quarta-feira, 8 de julho de 2009. Era cedo, algo entre cinco e meia e seis da manhã. Saí de casa apressado; sem café, sem banho e sem paciência. Era segunda-feira, o primeiro dia de uma via crucis eterna que sempre me levava a ressuscitar no domingo; não uma ressurreição de glória, mas uma ressurreição que me levava à escravidão, apenas um recuperar de forças para mais uma semana de sofrimentos. Ignorei e continuei a cruzar a rua. Novamente escutei o chamado e resolvi olhar para trás para ver se era a mi...
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O náufrago: Agosto 2010
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Sábado, 28 de agosto de 2010. Postado por J. J. Categorias Modernas para a Pós-Modernidade. Primeira Pessoa do Singular. Minha lista de blogs. 191;Medios de comunicación tradicionales o alternativos? De estar ao vento. Devaneei Devaneaste Devaneou Devaneamos. O Caderno de Saramago. O BLOG DO GLAUBER GRUDENTO.
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O náufrago: Depois de Tudo
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Sábado, 28 de agosto de 2010. Postado por J. J. Assinar: Postar comentários (Atom). Categorias Modernas para a Pós-Modernidade. Primeira Pessoa do Singular. Minha lista de blogs. 191;Medios de comunicación tradicionales o alternativos? De estar ao vento. Devaneei Devaneaste Devaneou Devaneamos. O Caderno de Saramago. O BLOG DO GLAUBER GRUDENTO.
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O náufrago: Junho 2009
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Terça-feira, 30 de junho de 2009. UMA VOZ NA ESCURIDÃO. A grade de ferro se abriu e fui jogado para dentro da imunda cela da prisão de. O grande monstro de pedra escavada na colina do Capitólio da cidade de Roma, local onde os prisioneiros esperam a morte; condenados. Pela fome, pela escuridão, pelo ar rarefeito e pela insuportável umidade. Sentia estar entrando nas profundezas do próprio reino de Plutão. É, a partir de agora, você será um desertor para sempre. 8211; Perguntei mais uma vez à escuridão.
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O náufrago: Fevereiro 2009
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Quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009. O HOMEM E O RIO. O trânsito parou. A pressa e a escravidão, que nos são submetidas pelo relógio, levaram todos ao imobilismo do engarrafamento na marginal Tietê. O mundo da via-expressa solidificou-se em carros praticamente estacionados na pista. A marcha proletária de séculos atrás, transformou-se, hoje, no anti-tráfego da classe média. Os noventa quilômetros sinalizados na placa são uma utopia irrealizável por essas horas da manhã. Ainda era, para mim, incompreens...
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O náufrago: Novembro 2008
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Quarta-feira, 26 de novembro de 2008. CONTO XVIII - MORTOS. Postado por J. J. CONTO XVIII - MORTOS. Postado por J. J. Sexta-feira, 21 de novembro de 2008. Não dá, não há possibilidades de escrever algo que preste em época de prova, assim vou postar o que é o conto mais genial que já li, "Medo da Eternidade" da sempre genial Clarice Lispector. Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:.
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O náufrago: Janeiro 2009
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Sexta-feira, 9 de janeiro de 2009. CONTO XXII - DENTES-DE-LEÃO. Os dois se sentaram na grama e o velho levantou a flor para que esta ficasse bem a frente dos olhos da menina e perguntou: “O que você vê? 8221; A menina com sua ingenuidade inerente aos seus oito anos respondeu rapidamente: “Ora, um dente-de-leão”. “Sim, Sara. Que mais? O avô se achegou mais perto da menina e sussurrou em seu ouvido: “você pode guardar um segredo? 8220;Sim, cada haste dessa, fincada na planta, é um homenzinho. Não de ve...
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O náufrago: Dezembro 2008
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Quarta-feira, 31 de dezembro de 2008. Ano passado, prometi para mim mesmo que passaria a virada na praia, cheguei perto. Voltei hoje, por alguns motivos, para a “civilização”. Novamente passarei na cidade. É engraçado, programamos tanto a passagem de ano, pois, o jeito que passamos por ela parece ser uma prévia do jeito que o nosso ano será. Pura idiotice. A minha passagem de ano será tão normal (será? Quero andar de pés descalços, pisar na grama molhada, tomar banho de chuva. Quero acabar, definitivamen...
