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SILÊNCIOS CONFESSADOS: Julho 2007
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Domingo, julho 01, 2007. O protótipo de um começar a semana com o pé direito:. Pés para dentro do carro já a manhã se avizinha. Estavam cheios de energia. Queriam correr Lisboa; ver o Tejo; rodar na Praça de Sta. Catarina; descer ao metro; subir ao Cristo-Rei; criar raízes na secção de livros da Fnac; afugentar pombas em Sta. Apolónia;…. No fim de tudo, queriam calos de felicidade vivida. Acordo com pulos do pequeno terror que me avisa o quão está deprimido o meu filho Nenuco. De táxi até à Fnac. Esfrego...
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SILÊNCIOS CONFESSADOS: Janeiro 2008
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Quinta-feira, janeiro 10, 2008. Só vejo Passado e o hipotético Futuro transborda-me. É excessivo. É abusivamente irreal. É a doce dor inerente à cura da ressaca do dependente. Preciso da praia que fizemos nossa. A areia tinha caranguejos que te mordiam a ponta do lábio superior. As ondinhas do mar batiam no meu ombro esquerdo, salpicando-me de beijos frescos. Aconchegámos a nossa cabana num forte e teso abraço. Içamos as velas de novo. Sussurramos ao vento o que a alma não quer…. Foto de: Pedro Moreira.
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SILÊNCIOS CONFESSADOS: Abril 2007
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Quarta-feira, abril 18, 2007. Se perguntarem por mim? Se perguntarem por mim, digam que voei. Foto tirada na visita ao Planalto Beirão - dia 16 de Abril). Quinta-feira, abril 12, 2007. Branco dos sonhos no azul do (a)mar. Numa agitação característica, a cumplicidade entre amigos entregue estava a uma eufórica conversa sem interesse, de palavras banais, de assunto não recordável. À semelhança de anúncios a perfumes rasca para homem, só que bem mais enfático, o “momento X” nasce. E sonhou até amanhã. 18 "O...
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SILÊNCIOS CONFESSADOS: sortuda !
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Domingo, julho 01, 2007. O protótipo de um começar a semana com o pé direito:. Pés para dentro do carro já a manhã se avizinha. Estavam cheios de energia. Queriam correr Lisboa; ver o Tejo; rodar na Praça de Sta. Catarina; descer ao metro; subir ao Cristo-Rei; criar raízes na secção de livros da Fnac; afugentar pombas em Sta. Apolónia;…. No fim de tudo, queriam calos de felicidade vivida. Acordo com pulos do pequeno terror que me avisa o quão está deprimido o meu filho Nenuco. De táxi até à Fnac. Esfrego...
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SILÊNCIOS CONFESSADOS: Fevereiro 2007
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Terça-feira, fevereiro 13, 2007. 8220;Tonight we will drink to you… the spell that I was under”. 8220;Hoje vou fugir. Para não me dar. Para não me ouvir dizer. Que as coisas vão mudar… amanhã! A meia-luz, escrevo “sou feliz”…. Como me preenche ter certeza neste sentimento (ainda que espontaneamente metamórfico). Como me preenche saber-te aí, pronto para me acolher. No aconchego de coração que fazemos nas muitas risadas despropositadas e em carrossel. Onde este silêncio ecoa. Ver o meu perfil completo.
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SILÊNCIOS CONFESSADOS: mais um dia (que deixou de ser) em vão
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Sábado, janeiro 05, 2008. Mais um dia (que deixou de ser) em vão. O vento não se sentia na pele, mas num interior que desconhecia. Era oco e o eco nele abanava o Mundo, numa miscelânea de medos agudos. Quem era a “borboleta” deste efeito? A voz doce penetrou-me tão fundo, tão para lá do que quero do Mundo. A mística sensual, sapiente do poeta apaixonado faz de mim fumo, leve e cinzento, em rodopios tontos. Esquartejou em algumas frases o meu presente. Tornou o meu singular, nosso plural em voz a solo.
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SILÊNCIOS CONFESSADOS: How do you do it (make me feel like I do)?
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Segunda-feira, março 31, 2008. How do you do it (make me feel like I do)? Subscrever: Enviar comentários (Atom). Onde este silêncio ecoa. 18 "OUTONOS": EUFÓRICOS OU CHORÕES, INFANTIS OU REPLETOS DE PENSAMENTOS, ARTÍSTICOS OU VAZIOS, LUMINOSOS OU OBSCUROS, MUSICAIS OU SILENCIOSOS, COLORIDOS OU EM TONS SÉPIA. ENFIM, INCONSTANTES. Ver o meu perfil completo. How do you do it (make me feel like I do)? As vezes que te afasto da cabeceira.
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SILÊNCIOS CONFESSADOS: Março 2008
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Segunda-feira, março 31, 2008. How do you do it (make me feel like I do)? As vezes que te afasto da cabeceira. As vezes que te afasto da minha cabeceira são por te querer perto. Digo-te que voes, leves daqui as certezas que não quero só. Às vezes, sem pedir, imploro para que me faças soar as badaladas palavras na ponta do lábio inferior. Viro o incompleto e transbordante corpo incomodado. Perco a cabeça no contorno forte dessas mãos que não sei pintar, que me esculpem o corpo que não tenho. Invejo - mas ...
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SILÊNCIOS CONFESSADOS: Janeiro 2007
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Segunda-feira, janeiro 29, 2007. O mundo das pombas e eu (como o incolor background). Pela décima vez que abro a página do Word. A pomba branca com riscas cinzento-claro que estava pousada no candeeiro lá fora, deu lugar a seis grandes, escuras e gordas. (lontras quase). Pergunto-me se a vida também será sempre. Uma avó que todos os dias de manha miga o pão e alimenta as bichas. Mais hipócritas, mais reles, mais aproveitadoras de sempre? Aquelas que bicam os pássaros pequeninos. Que guincham para assustar.
