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a ausência é um navio sem chão
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A ausência é um navio sem chão. Terça-feira, 21 de junho de 2016. O que eu sou quando ouso dizer? Se nada digo, guardo comigo o enorme mistério de ser. É preciso ter cautela, não ter medo de guardar. Se a tola palavra sai. É melhor saber o que isso vai gerar. Das milhares ilusões que criei. Mastigo ainda grande parte delas. É difícil digerir nossa imaginação. E é difícil progredir sem intuição. Sobre todas as armas que há em minha cabeça. Respiro continuamente até que delas um dia. É capaz de virar nó.
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a ausência é um navio sem chão: Julho 2012
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A ausência é um navio sem chão. Quarta-feira, 11 de julho de 2012. Tempestade de por sol no sal. Agente sem tamanho, espaço que. Em uníssono. Acumulador. De sensações. Desespero do. Fragmento que corrompe, corrói,. Arde a atmosfera da intempérie. A esperança, constrói novos afetos. É ele uma parte importante das transformações. Passa, mas nunca envelhece. Se perde, se encontra, se distrai. Nos devaneios e nas entrelinhas. Senhor dos destinos,. Da causa e do efeito. Restrito é seu paradeiro.
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a ausência é um navio sem chão: Setembro 2014
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A ausência é um navio sem chão. Domingo, 28 de setembro de 2014. O silêncio é parte da fala. A fala parte o silêncio. Na falta de ar. O silêncio é preenchido. Está carregada de dor. Sexta-feira, 26 de setembro de 2014. Pro seu amanhã ser. Quanto tempo faz que não nos vemos, flor? Já passou muito alastrou-se a dor. No mais profundo amarelo. O que é terno? O que é o eterno? Não fosse tanto era quase. Não fosse isso era menos. E o amor ter sido,. De escolher de novo. Às flores pro seu amanhecer.
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a ausência é um navio sem chão: Abril 2012
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A ausência é um navio sem chão. Quinta-feira, 26 de abril de 2012. Daquela conversa de duas crianças. Que saudade do teu nada. Que se encontra nas pintas,. Que não se sabe de onde. De dentro, do peito. Sorriso entre a íris e o humor. Marcadores: medade cheio de nada. Metade cheio de tudo. Quinta-feira, 12 de abril de 2012. Marcadores: eu sou o que em mim perpetua. Domingo, 8 de abril de 2012. Volver nunca me hizo volver igual. Mismo aún no sabiendo lo que en el fondo cambió. Con mucha o poca comunicación...
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a ausência é um navio sem chão: carta para passarinho voar
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A ausência é um navio sem chão. Terça-feira, 23 de dezembro de 2014. Carta para passarinho voar. Não, não aguentei. O choro já tinha sido contido inúmeras vezes. Às vezes é preciso deixar chorar, deixar chover. E ao estar só, deparo com a imensidão contida na existência – sua, minha e de muitos nós que foram se atando, imprevisíveis pelo caminho. Se mantenha inteira ainda que pelo caminho divida suas partes. A cada pedaço doado, outro broto crescerá diante dos teus olhos brilhantes. Quando perceb...Nas o...
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a ausência é um navio sem chão: Dezembro 2014
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A ausência é um navio sem chão. Terça-feira, 23 de dezembro de 2014. Carta para passarinho voar. Não, não aguentei. O choro já tinha sido contido inúmeras vezes. Às vezes é preciso deixar chorar, deixar chover. E ao estar só, deparo com a imensidão contida na existência – sua, minha e de muitos nós que foram se atando, imprevisíveis pelo caminho. Se mantenha inteira ainda que pelo caminho divida suas partes. A cada pedaço doado, outro broto crescerá diante dos teus olhos brilhantes. Quando perceb...Nas o...
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a ausência é um navio sem chão: Fevereiro 2012
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A ausência é um navio sem chão. Quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012. Havia tido um dia bastante exaustivo, apreensivo por algumas razões, e também libertador por outras. Todavía estava cheia de uma ressaca moral, tempestade de mariposas dentro do peito, vontade de vomitar o esplendor do carnaval que parecia não ter mais fim, vindo por ruídos das ruas até as janelas de todo o apartamento. Não tive medo de mim. Tive medo do que pudesse passar depois se deixasse o sonho continuar. Tinha medo em so...Recor...
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a ausência é um navio sem chão: Junho 2013
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A ausência é um navio sem chão. Sexta-feira, 7 de junho de 2013. O louco do tarô. Peregrino no encanto abominável das formas,. Mensageiro do essencial de mim mesmo,. Desdenhando os sonhos do pensar. Faço de todos os caminhos, meu caminho. Folha seca que num suspiro do tempo. Vem conceder esperança às fogueiras;. Calafrio que torna verde os lábios das fêmeas. E violeta o membro que penetra seus mistérios. Som que se desliza entre o badalo e o sino. Serpente que rasteja na rocha. Sem deixar rastro,. Vou ao...
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a ausência é um navio sem chão: Agosto 2010
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A ausência é um navio sem chão. Quarta-feira, 25 de agosto de 2010. Nesse lugar, longínquo, ninguém mais entra a não ser eu mesma - com minhas trilhões de lembranças e desejos perdidos. Ando devagar quase parando, daquelas que não sabe pra onde vai. Pareço estar à beira de pequenos abismos, o tempo todo. Como se eu não acreditasse nunca que possa cair, mas querendo muito cair. Entende? Londrina, Paraná, Brazil. Liquido sólido ar armadura sem força sou o entre que existe nas coisas.