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cabana de palavras: de mim para ti...
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Construí com palavras uma cabana para lá poder habitar. Quinta-feira, setembro 22, 2011. De mim para ti. Desafio as sombras no silêncio de mais uma noite. Há versos nos meus dedos. Que se diluem no tempo. Completo-me na tua imagem. Nos sentires de uma eloquência. Há o ontem, o hoje. O azul é o imago da firmeza. Ou o começo das tuas cores,. Abre-se imprecisa a fenda. E no sóbrio fulgor do amanhã. É o mar que me abraça. Há em nós um renovado dia…. Gostei imenso, querida amiga. O teu poema é magnífico.
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cabana de palavras: mão no dia
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Construí com palavras uma cabana para lá poder habitar. Domingo, setembro 20, 2009. Olho com as mãos o dia. O tempo é indefinido. Sem distâncias a noite infiltra-se. Ao ruído das sirenes. São tóxicos os vultos. Que caminham sem crescer. Tudo é alheio ao sentido da vida. E o ontem adormeceu hoje. Setembro 20, 2009 8:48 da tarde. 169; Piedade Araújo Sol. Achei o poema muito bom. Setembro 22, 2009 10:46 da manhã. Confirmo, a sombra fugiu e eu dei-lhe abrigo nos meus olhos. ;)*. Um bom poema. Gostei. Se lemb...
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cabana de palavras: a tua sede
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Construí com palavras uma cabana para lá poder habitar. Sábado, janeiro 23, 2010. Sequioso queimas a boca. Com palavras meias loucas. E suportas o folgo ardente. Da mão inundada e listrada. A manhã apaga-se nos passos. Do silêncio único da tua presença. A sombra triste e frágil. Esboçada na ânsia do sono. A sede é tua. Quebras o gelo das palavras que cantam. No eco de um tempo sem nomes. Aceitas a imagem desfocada. De um corpo indefeso. E a música grita no teu peito,. Enquanto neva no inferno da tua alma.
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cabana de palavras: luar de janeiro
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Construí com palavras uma cabana para lá poder habitar. Sexta-feira, janeiro 30, 2009. A noite transforma-se,. Há luar e é janeiro. Só a distância nos separa. Entregamo-nos a esse luar,. Toco na minha mão. É a tua que sinto em meu corpo. Pela noite dentro,. Com um doce e meigo olhar,. E é o teu respirar que sinto. Ofegante, numa entrega de prazer. Na pura ilusão do querer. São guarida de anseios. Neste nosso luar de janeiro. Janeiro 30, 2009 10:56 da tarde. Um bonito e apaixonado poema. Gostei. Que sensa...
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cabana de palavras: natal...
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Construí com palavras uma cabana para lá poder habitar. Domingo, dezembro 27, 2009. Casas decoradas, fascinantes. Barulhos de crianças, entre risos de. Satisfação na algazarra natural. Do abrir presentes,. E os cantares são melodiosos. É dia de Natal…. Na viela, do fim da rua. Da cidade iluminada,. E o vento feroz tudo desmorona. Está frio e vai chover. Abrigado em metades de papelão. Um pão nas mãos crespadas. E um copo de café fumegante. E foi o que lhe deixou…. O homem não sabe que é Natal! Que as rea...
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cabana de palavras: caía cacimbo...
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Construí com palavras uma cabana para lá poder habitar. Sexta-feira, junho 04, 2010. No acalento da manhã. Eram horas de levantar,. Mais um dia meio vestido. Sem gestos, apático e incontornável. Corria o tempo apressado,. A saudade, saltava em cada trilho. Deambulava o corpo cansado,. Revivendo amores secretos,. E as mãos entrelaçadas. No quintal vizinho,. Onde tantas vezes galguei. Sem noção, olhava o infinito. Brotavam da memória os amigos,. A base do meu chão. Mergulhados na suavidade das acácias.
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cabana de palavras: horas mascaradas…
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Construí com palavras uma cabana para lá poder habitar. Sábado, março 17, 2012. Deixo a solidão acordada, vagarosamente sinto-me vestida da tua pele. No teu olhar a máscara das horas,. A cumplicidade de um mar,. As nossas vozes envelhecidas, numa paixão desgastada. Ficou o deserto,. Uma sede roubada,. Um não, sem sentido. Já não há palavras sem medos,. Ou até um corpo com raízes de afetos…. Os espaços estão vazios. Ficou a ilusão do mar, sem navegar em nós! Março 17, 2012 8:19 da tarde. Não há coincidênc...
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cabana de palavras: os teus pés vesgos
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Construí com palavras uma cabana para lá poder habitar. Domingo, novembro 22, 2009. Os teus pés vesgos. Entrou na porta de costas. Descalço, com os pés vesgos. As escadas suspensas em redes. Com visão lenta petrificava o espaço. E, das vidraças retratavam as sombras. Do lado de lá,. Da porta ao lado. Encontrou o anoitecer sem horas,. Velas ardiam pela casa,. Como astros em campo nu. A claridade existia dentro do tempo. Passeou a memória,. Recordou como se movia o mar. E com os dois pés esquerdos. Dezembr...
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cabana de palavras: devaneios
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Construí com palavras uma cabana para lá poder habitar. Domingo, março 01, 2009. Da falésia junto ao mar. A manhã era de mitos. Não sabia se o mundo me pertencia. Dentro de um dia tão frágil. A música de fundo. Vinha da minha solidão…. A correr passaram as horas de ninguém. Na noite a claridade era intensa,. Sobre o brilho de um olhar. Movi o sonho, escutei o mar. Nas curvas do caminho. Implacável a imagem,. Permanecia no meu espaço. Tecida de espuma inóspita. Recolhi ao ímpeto do êxtase. Belo momento...