atelieferrugem.blogspot.com
Ateliê Ferrugem: ainda
http://atelieferrugem.blogspot.com/2013/10/ainda.html
Quarta-feira, 2 de outubro de 2013. Ainda não consigo dizer nada. Ainda não consigo dizer nada sobre violência. Ainda não consigo dizer nada sobre violência contra. Ainda não consigo dizer. Sobe um frio na espinha. Sobe um frio na espinha só de pensar. Sobe um frio na espinha só de pensar na violência. Sobe um frio na espinha só de pensar na violência contra [professores. Enquanto assistimos nossa novela. Enquanto assistimos nosso filme. Enquanto lemos nosso livro. Nada é imune, meu bem.
atelieferrugem.blogspot.com
Ateliê Ferrugem: Janeiro 2015
http://atelieferrugem.blogspot.com/2015_01_01_archive.html
Quarta-feira, 7 de janeiro de 2015. Pequeno manifesto da poesia sem gracejo. Será preciso dizer que somos jovens, desatentos e apaixonados? Disso se encarregarão os velhos e suas corcundas de milênios de cultura nas costas, tenham eles vinte ou setenta anos. E algum cheiro de mofo. Firulas sem propósito, sem proposta, fogo brando, dirão. Lvaro de Campos, Manu Bandeira e Marionaíma. E vêm nos falar que deixemos de criancice? Juiz de Fora,. Compartilhar com o Pinterest. Professor de Língua Portuguesa e Lit...
atelieferrugem.blogspot.com
Ateliê Ferrugem: De um susto pela internet
http://atelieferrugem.blogspot.com/2013/08/de-um-susto-pela-internet.html
Terça-feira, 27 de agosto de 2013. De um susto pela internet. A linguagem é mesmo um fenômeno incrível. No Facebook, por exemplo, a gente sempre vê alguém postar: partiu balada, partiu cama, partiu cinema, etc. Hoje, li uma construção incrível de uma adolescente: partiu sentir saudades. Não é genial isso? Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Poeta sem livro, músico sem banda, preguiçoso convicto e com um coração deste tamanho! Visualizar meu perfil completo. Um blog do charles.
atelieferrugem.blogspot.com
Ateliê Ferrugem: Outubro 2013
http://atelieferrugem.blogspot.com/2013_10_01_archive.html
Quarta-feira, 2 de outubro de 2013. Ainda não consigo dizer nada. Ainda não consigo dizer nada sobre violência. Ainda não consigo dizer nada sobre violência contra. Ainda não consigo dizer. Sobe um frio na espinha. Sobe um frio na espinha só de pensar. Sobe um frio na espinha só de pensar na violência. Sobe um frio na espinha só de pensar na violência contra [professores. Enquanto assistimos nossa novela. Enquanto assistimos nosso filme. Enquanto lemos nosso livro. Nada é imune, meu bem.
atelieferrugem.blogspot.com
Ateliê Ferrugem: Abril 2014
http://atelieferrugem.blogspot.com/2014_04_01_archive.html
Terça-feira, 1 de abril de 2014. Sonetilho para (quase) entrar nos 27. Mesmo eu já saindo da mocidade,. Só tenho feito produções incultas. Nessa vida de cantante, que sabe. Muito do tosco, pouco sobre o cool. Tentei em vão caetanear a vida,. Mas me pegou a disfunção erétil. E retrocedi. Olha que patético. O que aconteceu a mim: não deu liga. Aquela história de receita mínima. Sobre o muro, pedindo poesia. É lindo Leminski, é lindo Lenine,. Diz a página da louca imbecil. Ela não leu, olha só, quem diria,.
atelieferrugem.blogspot.com
Ateliê Ferrugem: Whisk and Bowl
http://atelieferrugem.blogspot.com/2014/11/whisk-and-bowl.html
Terça-feira, 4 de novembro de 2014. Quando ela disse "Vai por mim, meu nego,. A vida enguiça, o corpo trinca só". Naquela tarde de verão, de móveis. A emprestar seu turbilhão de pejo. A seis sofistas moribundos loucos,. Devia ouvir a sua imunda orgia. Vocabular e esparzir tranquila. E cavalar dose de azia moura. Na cara torta que ela faz pra mim. Que mulherzinha mais chinfrim e azeda! Só porque bebo, porque fumo, sim,. Todas as noites e estou velho e trouxa. E o escambau, não vou passar por besta.
atelieferrugem.blogspot.com
Ateliê Ferrugem: Renúncia
http://atelieferrugem.blogspot.com/2013/09/renuncia.html
Sexta-feira, 6 de setembro de 2013. Mão que roça o cabelo. Perna que laça o pêlo. Pêlo da outra perna. Cabelo pro suor pingar. Grito quente que não quer matar. Mão que arranha a pele. Lábio que no dente preso. Mira o outro queixo ileso. Contra a nuca que não se fere. Pronta a não se perfurar. Olho que evita o olho. Tato que é de fato. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Poeta sem livro, músico sem banda, preguiçoso convicto e com um coração deste tamanho! Um blog do charles.
atelieferrugem.blogspot.com
Ateliê Ferrugem: Outubro 2014
http://atelieferrugem.blogspot.com/2014_10_01_archive.html
Terça-feira, 7 de outubro de 2014. Como você tem coragem de dizer isso? 8221; O que eu não sabia era que nosso arroz e feijão, perto do que muitas pessoas comiam, com certeza ali perto de nós mesmos, eram iguarias e minha mãe sabia tê-las conquistado com dificuldade e trabalho pesado. A fome ainda era comum naquela época e eu não sabia o que era a fome. Meus pais, um dia, talvez souberam. Compartilhar com o Pinterest. Poeta sem livro, músico sem banda, preguiçoso convicto e com um coração deste tamanho!
atelieferrugem.blogspot.com
Ateliê Ferrugem: Lição pela fome
http://atelieferrugem.blogspot.com/2014/10/licao-pela-fome.html
Terça-feira, 7 de outubro de 2014. Como você tem coragem de dizer isso? 8221; O que eu não sabia era que nosso arroz e feijão, perto do que muitas pessoas comiam, com certeza ali perto de nós mesmos, eram iguarias e minha mãe sabia tê-las conquistado com dificuldade e trabalho pesado. A fome ainda era comum naquela época e eu não sabia o que era a fome. Meus pais, um dia, talvez souberam. Compartilhar com o Pinterest. 8 de outubro de 2014 09:08. A massa não vai tirar a massa da nossa mesa!
atelieferrugem.blogspot.com
Ateliê Ferrugem: Novembro 2014
http://atelieferrugem.blogspot.com/2014_11_01_archive.html
Terça-feira, 4 de novembro de 2014. Quando ela disse "Vai por mim, meu nego,. A vida enguiça, o corpo trinca só". Naquela tarde de verão, de móveis. A emprestar seu turbilhão de pejo. A seis sofistas moribundos loucos,. Devia ouvir a sua imunda orgia. Vocabular e esparzir tranquila. E cavalar dose de azia moura. Na cara torta que ela faz pra mim. Que mulherzinha mais chinfrim e azeda! Só porque bebo, porque fumo, sim,. Todas as noites e estou velho e trouxa. E o escambau, não vou passar por besta.