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nem metade: Fevereiro 2015
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Terça-feira, 24 de fevereiro de 2015. Somos programados pra cair. No mesmo dia, por duas vezes, me deparei com um assunto que me afeta de maneira pessoal. O tema é delicado, tabu e muitas pessoas preferem evitar como se não fizesse parte do mundo real. A música se chama Amianto, da banda Supercombo e fala sobre suicídio. Somos programados para cair. Fisicamente, emocionalmente. é muito mais fácil ceder à pressão, às críticas, às intimidações e tudo o que nos põe pra baixo. É fácil permitir qu...Afinal, c...
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nem metade
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Segunda-feira, 6 de julho de 2015. Quando eu faço amor contigo, sou o desgraçado mais feliz desse mundo.". Assinar: Postar comentários (Atom). Stardust - O mistério da estrela. Quando eu faço amor contigo, sou o desgraçado mai. Um vigésimo de mim. Um medo da porra. Confraria dos Últimos Românticos. Total de visualizações de página. Tema Simples. Tecnologia do Blogger.
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nem metade: Stardust - O mistério da estrela
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Domingo, 26 de julho de 2015. Stardust - O mistério da estrela. Eu não", pensei em voz alta, enquanto desenrolava o cabo do notebook. Deve ser bem solitária. Ele respondeu à estrela caída. Também acho", comentei, como se o personagem na tv me ouvisse. Só talvez tendo a companhia de alguém. Ah bom, assim sim", concordei. Nessa hora, o meu amor entrou na sala. Me beijou de um jeito firme e calmo, intenso e delicado. Me beijou de um jeito. a ponto de fazer as pernas quase perderem a força. Um vigésimo de mim.
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nem metade: Julho 2015
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Domingo, 26 de julho de 2015. Enquanto eles esperavam o pedido chegar à mesa, estavam calados. Ela estava de cabeça baixa, parecia bastante cansada. O que é normal pra uma quarta-feira comum de trabalho. Me distraí por alguns instantes e quando voltei a observá-los, os pratos haviam chego e já estavam comendo. Pareciam mais animados. Talvez o problema fosse só a fome mesmo. O ponto alto foi quando ela pegou um guardanapo e delicadamente limpou o canto da boca dele, enquanto falava e sorria. Senti o estôm...
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nem metade: incômodo
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Terça-feira, 4 de agosto de 2015. Eu, que não te vejo há meses e nem procuro ver. Não te procuro, te evito, não vou aos mesmo lugares que você e tô bem assim. Bem demais. Pouco me lembro do nada que restou. Mas tem horas que é o seu maldito nome que está na ponta da minha língua, pronto pra me fazer errar, cometer enganos. Talvez criar uma confusão. Mandar todos os meus esforços de reconstrução por água abaixo. Talvez leve um pouco mais de tempo até que isso pare e eu mal vejo a hora. Um vigésimo de mim.
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nem metade: Abril 2015
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Terça-feira, 28 de abril de 2015. Você não escutou quando eu falei. Nem viu quando meus olhos vidravam olhando o nada e piscavam quase soletrando pedidos de socorro . Não percebeu meus movimentos carregados de angústia e aflição. Não viu quando eu caí e desisti de manter a postura. Eu não devia esperar tanto de onde poderia vir tão pouco. Sei que devia ter aprendido a separar onde eu cabia e onde eu me encaixava. Você sabe, caber e encaixar são coisas diferentes. É triste, eu sinto isso tanto quanto você.
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nem metade: mar
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Sexta-feira, 17 de julho de 2015. Sessenta anos de idade e nunca havia posto os olhos no mar. Eu via aquela imensidão azul esverdeada ou verde azulada e pensava no quão incrível poderia ser. A curiosidade enchia meu peito de esperança e meu sonho de conhecer tamanha perfeição, fazia meu coração palpitar só de imaginar. Quando meu filho disse que passaria as férias no litoral e eu iria junto com ele, sua esposa e a minha netinha, eu brinquei. Maresia, pai. Tá sentindo? Filhão, é o mar? Eu concordei um pou...
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nem metade: formato de coração
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Terça-feira, 4 de agosto de 2015. Minhas doses de felicidade, agora, consistem no cheiro do desodorante que fica no quarto depois que você sai, na camiseta que você deixa aqui e na sua bermuda perdida entre as minhas roupas. As parcelas de alegria estão penduradas no varal junto à sua toalha de banho e no travesseiro que carrega o cheiro do seu pescoço. No remédio que você deixou pra mim no balcão da cozinha. No beijo na porta do trabalho. Assinar: Postar comentários (Atom). Um vigésimo de mim.
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nem metade: carta ao passado
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Segunda-feira, 6 de julho de 2015. Quando se completa 50 anos, nós bruxas, temos o direito de voltar no tempo e mudar algo em nosso passado. Nosso clã não é imortal e cada bruxa só consegue realizar o retorno uma vez. Pouquíssimas conseguiram ir pela segunda. Temos restrições sobre coisas que podem ser mudadas. As regras são claras: não interfira em nascimentos, mortes, acontecimentos históricos e etc etc coisa importante. Hoje tenho uma boa postura, mas a delicadeza. Bom, enfim. 13 anos, primeiro beijo?
