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uanabilontra: Janeiro 2005
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Segunda-feira, janeiro 31, 2005. Curva de um rii, rii, rii. Lo que pienso yo. Binóculos. Faz de conta toda a vida. Depois, à esquerda. Lá está ele. Esse bicho é geográfico. Jamais o pobre viu luz de Deus, luz da vida. Mais uma merda por todo lado. E o cheiro, ah o bom cheiro cristão de três mil filhotes larvares. Imenso cu de mundo, cu de judas, judaico antiporcino. Viver das vísceras atéias, nos estômagos de filósofos e lambisgóias e parir, partir nessa bosta de corpo contida. A real, talvez apagada.
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uanabilontra: A questão
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Sábado, fevereiro 04, 2012. Mas ela existe, mesmo que para além de si mesma. É provável que Leila esteja escrevendo uma vida nas estrelas, redefinindo o cosmo, sobrepondo História e escatologia apenas com a exuberância de sua existência. Posted by Irautz Libel at 19:59. Visualizar meu perfil completo. Meu sangue ferve pelo Brasil. A flor do abacate. O veludo das virgens. Uma história polaca (II). Uma história polaca (I). Silêncio, por favor.
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uanabilontra: Canção de amor
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Terça-feira, março 27, 2012. Leila, eu te amo como um cego na escuridão, um louco num sonho lúcido, a fantasia breve de um suicida, o buraco sólido de uma instalação. Eu te amo como um arco longe da seta, o tutano sem o pulmão, a haste que apara as arestas, o soro vívido da putrefação, o ânimo das bestas feras, as vésperas de um perdão, eu te amo, Leila, de todo meu coração. Leila, meu amor é uma messe, um vaso de oferendas, o conteúdo completo de todas lendas, as minas perdidas, as calendas das cidades ...
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uanabilontra: O andar e a altura
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Sábado, fevereiro 04, 2012. O andar e a altura. Leila das incríveis façanhas. Leila dos andares e das alturas, obstetra dos desejos fugidios, sempre vigiando os horizontes das verticais. Leila é precisa nas artes da calma. Tem em seu ventre macio e tépido segredo, o éter transmutado do sagrado. As nuvens penteiam Leila e ela chora, de alegria ou tristeza, para que possa chover. A Leila, altiva senhora do clima e das misérias. Posted by Irautz Libel at 20:33. Visualizar meu perfil completo.
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uanabilontra: Bloodbath
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Domingo, maio 22, 2011. Meu amor não tem segredo,. Não guarda nem peido. Cara de leite moça. Secando suja nas louça. Vintchumas pele no saco. As carne e as fosfatase. Meu amor não tem segredo,. Não guarda nem peido. Brilhou os dedo e os calo. Os cabelo tamém, no embalo. E dormiu o sono dos justos. Guardou a remela nas unha. O ranho rastou nos punho. E pintou-se como de luto. Meu amor não tem segredo,. Não guarda nem peido. Tomou um caldo de cana. Esfregou lima na xana. E alfazema nas cueca limpinha.
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uanabilontra: Uma história polaca (I)
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Terça-feira, julho 08, 2008. Uma história polaca (I). Antes, a floresta já existia. Suas arestas, menos polidas, entravam, tímidas, pela aldeia. As copas, mais cerradas, eram escudos para os dardos solares e as veias de seus caminhos menos cheias de obstáculos. Ainda assim, observados os limites, era pequena, como hoje; cena dos corriqueiros dramas silvestres, misturadas vozes, cores apresentadas. Posted by Irautz Libel at 23:31. Visualizar meu perfil completo. Meu sangue ferve pelo Brasil.
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uanabilontra: Novembro 2004
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Terça-feira, novembro 23, 2004. Uma lontra, meu amor, minha vida! Três coisas belas e bestas. Esse sorrisinho miserável que Deus te deu. Mãozinha de dedos frágeis e habilidosos, quebro-os todos com o mero pensamento. Teu adorável caminhar trôpego na noite se aquieta, ut animalia viderent. Eu, entre os juncos, longo demais para não ser notado, quieto demais para ser percebido, espero que esqueças dos assédios e me deixe qualquer vida nos frios e lamacentos peixes que ora envelhecem. A real, talvez apagada.
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uanabilontra: Uma história polaca (II)
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Quarta-feira, julho 16, 2008. Uma história polaca (II). Lubomir voltou para a aldeia, convicto de que nunca mais conseguiria pensar em outra coisa a não ser nos olhos da menina de branco. Posted by Irautz Libel at 12:48. Visualizar meu perfil completo. Meu sangue ferve pelo Brasil. Uma história polaca (I). Silêncio, por favor. Não há nada como um bom prato, cheio De dúvidas, p. Emília em alemão.
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uanabilontra: Paraíso
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Terça-feira, março 27, 2012. Os olhos mortos de Leila. Passeiam no sol poente. Secretos, suscitam ventos. E impedem a maré cheia. Os olhos mortos de Leila. Separam tendões dos ossos,. Do caule sangram os vasos. A fim de adubar as veias. Os olhos mortos de Leila. De ambrosia e, do nada,. Os olhos mortos de Leila. Fixos nos altos palatos,. Verdades meias e inteiras. Os olhos mortos de Leila. Contratam legião de escravos. Para queimar a colheita. Os olhos mortos de Leila,. Viram derrota em conquista.
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uanabilontra: Heresia e ignorância
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Sábado, fevereiro 04, 2012. Leila é a memória dos meus sonhos não-realizados, esquecidos, esfomeados por sobrevivência, por rugas de saber, por soberba da emergência dos dias, que não paravam de nascer na aurora surda. Imenso conflito entre o que eu era e sou e o que devo ser, Leila me lembra de tudo, transforma em presente, tudo em só, o agora. Posted by Irautz Libel at 20:06. Visualizar meu perfil completo. Meu sangue ferve pelo Brasil. A flor do abacate. O veludo das virgens. Silêncio, por favor.