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espectro invisível: Março 2011
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Terça-feira, 22 de março de 2011. A grande paz dos seus olhos. Noite de paz, da grande paz na praia. Liberdade e Lua no mesmo brilho pálido de inverno. Vento cortante cortando o cerne dos meus ossos. Tristeza cortante cortando o cerne da minha alma. Amor cortante cortando o cerne do meu peito. Noite de paz, da grande paz na praia. Menino moço brincando de bola na areia. Olhos de estrelas brilhando na escuridão da minha vida. Pele de estrelas brilhando na escuridão da minha estrada. Ó Musa de Negro, venha...
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espectro invisível: Outubro 2010
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Sexta-feira, 15 de outubro de 2010. Em meio às campas encontrei o meu descanso,. Em meio aos túmulos alheios o encontrei;. Há muito procurava um fim sereno e manso,. E, de tanto buscá-lo, à morte me entreguei. Promessa de paz foi aquele doce encanto,. Que me atraiu para obscuro cemitério. Só a Moira, boa e vil velha, ouviu meu pranto,. Cortou o meu fio e me lançou ao véu etéreo. Junto aos meus queridos ancestrais durmo eu,. Pensando em toda a crueldade que sofri. E sabendo que sou uma alma que aprendeu:.
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espectro invisível: terra brasilis
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Sábado, 9 de abril de 2011. As calmas margens do Ipiranga. Não mais ouvem o brado do seu Povo. Também não ouvem as do São Francisco,. Nem as do Amazonas ou do Paraná:. O Povo heroico ficou mudo. E o Sol da Liberdade, pirilampo,. Brilhava no céu da Pátria até um instante. Mas então chegou a burocracia. Com sua amiga politicagem. E a Lua da Pobreza iluminou o Brasil. E o penhor dessa Igualdade,. Conseguimos conquistar com braços fortes? Todo dia vejo pessoas comendo lixo. Ó Pátria amada, idolatrada,.
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espectro invisível: Abril 2011
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Sábado, 9 de abril de 2011. As calmas margens do Ipiranga. Não mais ouvem o brado do seu Povo. Também não ouvem as do São Francisco,. Nem as do Amazonas ou do Paraná:. O Povo heroico ficou mudo. E o Sol da Liberdade, pirilampo,. Brilhava no céu da Pátria até um instante. Mas então chegou a burocracia. Com sua amiga politicagem. E a Lua da Pobreza iluminou o Brasil. E o penhor dessa Igualdade,. Conseguimos conquistar com braços fortes? Todo dia vejo pessoas comendo lixo. Ó Pátria amada, idolatrada,.
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espectro invisível: crônica do morto-vivo
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Sexta-feira, 15 de outubro de 2010. Em meio às campas encontrei o meu descanso,. Em meio aos túmulos alheios o encontrei;. Há muito procurava um fim sereno e manso,. E, de tanto buscá-lo, à morte me entreguei. Promessa de paz foi aquele doce encanto,. Que me atraiu para obscuro cemitério. Só a Moira, boa e vil velha, ouviu meu pranto,. Cortou o meu fio e me lançou ao véu etéreo. Junto aos meus queridos ancestrais durmo eu,. Pensando em toda a crueldade que sofri. E sabendo que sou uma alma que aprendeu:.
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espectro invisível: a grande paz dos seus olhos
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Terça-feira, 22 de março de 2011. A grande paz dos seus olhos. Noite de paz, da grande paz na praia. Liberdade e Lua no mesmo brilho pálido de inverno. Vento cortante cortando o cerne dos meus ossos. Tristeza cortante cortando o cerne da minha alma. Amor cortante cortando o cerne do meu peito. Noite de paz, da grande paz na praia. Menino moço brincando de bola na areia. Olhos de estrelas brilhando na escuridão da minha vida. Pele de estrelas brilhando na escuridão da minha estrada. Da Luana e do Ricardo.
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espectro invisível: soneto do desespero
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Sexta-feira, 11 de março de 2011. Em mim só existe dor e sofrimento. Pois todos os que prezo se calaram. Convivo, assim, com o descontentamento. Por ter perdido aqueles que me amaram. Por que não me carregas em teu seio,. Ó Morte, mãe da dor e da alegria? Eu sinto, enquanto perco-me em enleios,. Toda a tristeza do mundo num dia. Ó Musa de Negro, venha me achar! E suga de mim o sopro da vida,. Pois ele já não me induz a querer. E quando a Noite profunda chegar,. Tira o meu sangue, como da ferida.
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espectro invisível: da crueldade da vida
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Quarta-feira, 13 de outubro de 2010. Da crueldade da vida. Além daquela colina tem um rio. De águas muito claras, com pedras no fundo e nas margens,. E árvores muito bonitas que dão frutos gostosos. Ali, eu sentei e chorei. Chorei porque tem gente morrendo de fome. Tem gente morrendo de sede. Tem gente morrendo de amor;. Enquanto isso, lá no fundo, eu imagino. Como deve ser lindo. Chorei porque a vida me veio, sedutora,. Me fez cair em seus braços,. Me mostrou sua amiga ilusão. E então fugiu,.