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A vida é virtual: Para voltar à nuvem
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A vida é virtual. Só os sonhos são realmente nossos e reais. Segunda-feira, 1 de abril de 2013. Para voltar à nuvem. A chuva inunda a natureza. Estendo pontes entre a minha boca e a tua. Enxuta como a raiz dos cabelos. Na semântica da tarde. Sonolenta escondo na terra. Tudo o que merece ser poema. E lavo a memória neste inverno póstumo. Simplificado pelo amor feliz. Para voltar à nuvem que desagua nas tuas mãos. Subscrever: Enviar comentários (Atom). Para voltar à nuvem. Ver o meu perfil completo.
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A vida é virtual: Lembro-me da água toda
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A vida é virtual. Só os sonhos são realmente nossos e reais. Terça-feira, 27 de março de 2012. Lembro-me da água toda. Nunca fui de te vestir se não de lábios. E pedi-te que a usasses. Tão rente à pele como eu. Fazia-te doer, dizias, o coração. Como os quadros do Rothko. De uma só cor roubada à alma. Te feriam os olhos. Naqueles dias de dezembro americano. Não liguei. como poderia. Se cada um só pode saber. Da sua dor e nunca a tua. Me chegou aos ossos. Muito menos à respiração. A partir do umbigo.
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A vida é virtual: Ainda que me separe
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A vida é virtual. Só os sonhos são realmente nossos e reais. Terça-feira, 6 de agosto de 2013. Ainda que me separe. Acordei com o teu nome na boca. E desliguei o rumor de escrita. Que ameaçava tornar-se carne (ruinosa. Entre monges e predadores. A tricotar gorros de desejo (ruidoso. Procurei por muito tempo. O sentido do nosso tempo. Sem calcular o tempo do teu ódio (sagaz. Nem a extensão da tua ausência. Mas nunca esqueci as cores. Em que preferes vestir-te. A tua colecção de botas. Não sei para quê.
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A vida é virtual: Ouço um fado
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A vida é virtual. Só os sonhos são realmente nossos e reais. Segunda-feira, 31 de março de 2014. Parto o que encontro, quebro por dentro, a saudade fala. Ouço um fado, quadras, mais nada. Não sei que faça a tanta noite. Como não sei que fazer a este dia. Ao nascer já magoado. A ranger como papel de jornal. Sem as tuas doces mãos a impedir-me. De partir o que encontro. Por dentro quebrada,. A fingir que não ouço a saudade. Ouço um fado, quadras, mais nada. E piso a chuva no caminho. São lágrimas, digo.
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A vida é virtual: Reclusão
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A vida é virtual. Só os sonhos são realmente nossos e reais. Terça-feira, 9 de abril de 2013. De lagartos amarrados uns aos outros ao pescoço. E uma ideia remota de sol. Incapaz de te secar as poças de dentro. Espremes insónias para cima do piano. E acolhes a criança encolhida há anos no armário. Recuperas. e quase consegues ver. Bebes da taça de granito. A dos pássaros que sobrevoam a primavera. E sem receio voltas-te para o frio. Repartindo as frutas pelo arvoredo japonês. De volta à casa.
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A vida é virtual: A arte da fuga
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A vida é virtual. Só os sonhos são realmente nossos e reais. Segunda-feira, 8 de outubro de 2012. A arte da fuga. Lês o terror no espelho, arquivado sob os teus olhos. Na arte da fuga de bach. Para sempre incompleta, como nós. Com todos os dedos enfiados no lavatório. Embora saibas que não basta lavares as mãos. Para te desembaraçares de mim. Terias de lavar o coração. Sem pressa, como de costume,. Que a tua mãe zelosamente engomou. No charriot interminável do teu quarto. Como entre a minha pele e a tua,.
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A vida é virtual: Exílio
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A vida é virtual. Só os sonhos são realmente nossos e reais. Segunda-feira, 11 de junho de 2012. Enquanto ouvia os teus velhos segredos. Nas carruagens de trémulo azul,. A sua viagem ao sombrio vale. Entre pontes de vinil e desesperados montes. Feitos com caixas de ovos. Revestidas a fungos e líquenes. Tão antigos como a tua primeira morada. De flanela nas mãos. E toda sorrisos sem preço. Pronta a silenciá-los num suave embrulho. Dois metros de carris. Enquanto o rufus martelava. As vantagens do exílio.
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A vida é virtual: Pai
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A vida é virtual. Só os sonhos são realmente nossos e reais. Terça-feira, 5 de junho de 2012. Cabe a minha infância. E os teus afazeres. Os sonhos todos na medida da franja. No quarto atrás da escada. Serve o meu espanto. E a tua ausência. O amor que levaste. No padrão repetido da gravata. Que foi do meu irmão. Sem me tremerem os olhos. Como me tremem as mãos. E permanecerias de pé. E os meus afazeres. Subscrever: Enviar comentários (Atom). Ver o meu perfil completo.