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Pequenas Narrativas: Setembro 2010

http://pequenasnarrativas.blogspot.com/2010_09_01_archive.html

Uma maneira de contar histórias. Sexta-feira, 24 de setembro de 2010. Mulher de pouca fé. Quando uma filha de Oxum não consegue segurar seu homem, tem um problema sério. Apelar para as falanges da mãe periga ser pouco, é o que está acontecendo agora, e ai de mim se Alexandre não me quiser mais. Sou capaz nem sei de quê. Sempre que vou a Oxum ela me atende, nunca falha, mas há uma primeira vez para tudo. Filha ingrata, eu? Vamos embora, vem, me dá a mão, Alexandre pedia. Estava com medo. Segurei e...Acima...

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Pequenas Narrativas: Outubro 2009

http://pequenasnarrativas.blogspot.com/2009_10_01_archive.html

Uma maneira de contar histórias. Sexta-feira, 23 de outubro de 2009. Hoje de manhã, quando Marta decidiu morrer, logo descartou as duas primeiras opções que lhe vieram à mente: um tiro no peito e um coquetel de remédios. Maneiras nojentas demais de deixar o mundo. Melhor o gás. Sente desejo de morrer por essas palavras, ou melhor, como elas. Atena, seu voo e seu rumo. Com que vontade desce do Olimpo para a Terra? São quatro horas de uma tarde de sábado. Marta está de pé, em frente ao espelho do banhe...

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Pequenas Narrativas: Mulher de pouca fé

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Uma maneira de contar histórias. Sexta-feira, 24 de setembro de 2010. Mulher de pouca fé. Quando uma filha de Oxum não consegue segurar seu homem, tem um problema sério. Apelar para as falanges da mãe periga ser pouco, é o que está acontecendo agora, e ai de mim se Alexandre não me quiser mais. Sou capaz nem sei de quê. Sempre que vou a Oxum ela me atende, nunca falha, mas há uma primeira vez para tudo. Filha ingrata, eu? Vamos embora, vem, me dá a mão, Alexandre pedia. Estava com medo. Segurei e...Acima...

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Pequenas Narrativas: Outubro 2010

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Uma maneira de contar histórias. Sexta-feira, 8 de outubro de 2010. A memória da dor. Raimundo sonhou que via um porco morrer. Sobre o dorso do animal uma mulher cravara uma faca. Mas em vez do golpe definitivo, ela deixou que agonizasse. Sangue saindo aos poucos, sofrimento destilado. Raimundo sentiu pena, medo e vergonha, os sentimentos que o fariam recordar da infâmia ao acordar. Postado por Jo Stockton. Minha lista de blogs. A memória da dor. Eu sou apenas um mulher. Visualizar meu perfil completo.

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Pequenas Narrativas: Histórias demais

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Uma maneira de contar histórias. Sábado, 18 de setembro de 2010. Problemas, poemas escritos em iídiche e não em hebraico. Para onde ruma o poeta com seu caderno? O homem quer ser autor. A mulher, escritora, e enquanto isso outros homens e mulheres digitam algo parecido com frases, mas eles não têm certeza, mal pontuam. Então alguém diz se não falar eu morro, se não ler desfaleço. Recomeça-se. Não conseguirá ler tudo. São tantos, e ele sozinho. E ainda alguns na antiga língua que não pôde aprender...

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Pequenas Narrativas: A memória da dor

http://pequenasnarrativas.blogspot.com/2010/10/memoria-da-dor.html

Uma maneira de contar histórias. Sexta-feira, 8 de outubro de 2010. A memória da dor. Raimundo sonhou que via um porco morrer. Sobre o dorso do animal uma mulher cravara uma faca. Mas em vez do golpe definitivo, ela deixou que agonizasse. Sangue saindo aos poucos, sofrimento destilado. Raimundo sentiu pena, medo e vergonha, os sentimentos que o fariam recordar da infâmia ao acordar. Postado por Jo Stockton. Assinar: Postar comentários (Atom). Minha lista de blogs. A memória da dor. Eu sou apenas um mulher.

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Pequenas Narrativas: V

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Uma maneira de contar histórias. Quinta-feira, 23 de julho de 2009. Os cantos das minhas unhas são fundos. Isso me ajuda em quase nada, a não ser quando se trata de seduzir um determinado tipo de mulher: a que tem por hábito prestar atenção a tudo e raramente fazer concessões. Repara nas unhas, sempre bem cortadas, nas cutículas serenas, nos dedos grossos. Comenta, não sem alegria, as veias saltadas. Será que a mão dele vai chamar ainda mais atenção? Ana pergunta a si mesma, em silêncio. Por enquanto, es...

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Pequenas Narrativas: O voo

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Uma maneira de contar histórias. Sexta-feira, 23 de outubro de 2009. Hoje de manhã, quando Marta decidiu morrer, logo descartou as duas primeiras opções que lhe vieram à mente: um tiro no peito e um coquetel de remédios. Maneiras nojentas demais de deixar o mundo. Melhor o gás. Sente desejo de morrer por essas palavras, ou melhor, como elas. Atena, seu voo e seu rumo. Com que vontade desce do Olimpo para a Terra? São quatro horas de uma tarde de sábado. Marta está de pé, em frente ao espelho do banhe...

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Pequenas Narrativas: À margem do romance

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Uma maneira de contar histórias. Sexta-feira, 24 de setembro de 2010. À margem do romance. Era uma mulher que tentava escapar de tudo. Postado por Jo Stockton. Assinar: Postar comentários (Atom). Minha lista de blogs. Mulher de pouca fé. À margem do romance. Eu sou apenas um mulher. Visualizar meu perfil completo.