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Professor Gerson Jorge: Velho trem
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Quinta-feira, 10 de novembro de 2011. São os filhos da miséria. Os profetas e as massas. Os herdeiros das promessas. São os pombos pela praça. Todos querem ver multiplicar. Brilho de esperança no olhar. São as teias do mistério. São os fios de esperança. São cadeias de estrelas nos olhares das crianças. Todos querem ver iluminar o seu coração. Brilho de esperança no olhar. Tanta solidão no ar. É pegar o trem. Ou então ficar. Esse vaivém aonde vai dar? Aonde vai dar esse velho trem? Eu odiava o Português.
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Professor Gerson Jorge: Perguntas Semanais
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Segunda-feira, 27 de maio de 2013. As perguntas semanais estão suspensas. Por quê? Com a minha entrada no Facebook, houve uma mudança na comunicação com amigos, alunos e ex-alunos. Passei a colocar perguntas também no Face. E lá a interação é imediata, dinâmica. Se você quer continuar participando, tentando, errando, acertando, compreendendo as questões propostas, entre no Facebook. Se ainda não faz parte da minha corrente de amigos, me convide. Lá, a comunicação será muito mais fácil. Aguardo você.
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Professor Gerson Jorge: CaleidoscópioCaleidoscópioCaleidoscópioCaleidoscópio
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Segunda-feira, 24 de outubro de 2011. Se parte em fragmentos. Pedaços da vida diária. De caras de todas as cores. Rumores e mares e ventos. Se parte em sentimentos. Ou dormindo em viadutos. Na dança das horas. A solidão rompe as madrugadas. À procura de tudo, a troco de nada. A morte a cada minuto. Nunca me dá um tempo. Como um peixe, na rede. Como um peixe fora dágua. Salto abismos, mergulho em mágoas. Assisto assustado a mais um filme. Mas o herói é o mesmo. A vida se perde em palavras. Desde os anos 7...
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Professor Gerson Jorge: Da insuficiente bisnaga à falta de pano
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Domingo, 1 de julho de 2012. Da insuficiente bisnaga à falta de pano. Que tal fazermos a revolução? A começar pelos tiranos. E por esses tantos anos de hipocrisia e corrupção. Que tal fazermos a revolução? A começar por nossos medos e ganâncias, a começar por uma nova infância, livre dos males e defeitos da Nação. Que tal fazermos a revolução? A começar por nossos olhos, com esse olhar maldito de não enxergar os próprios erros. Que tal fazermos a revolução? Que tal fazermos a revolução? A começar pela fa...
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Professor Gerson Jorge: O lado bom da globalização
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Domingo, 18 de dezembro de 2011. O lado bom da globalização. Um show. Impressionante. As pessoas não se conhecem, os lugares são muitos e distantes uns dos outros, as atuações são ao ar livre. Apesar disso tudo, a pureza musical. VIAJE Basta um clique. Assinar: Postar comentários (Atom). Eu odiava o Português. E não era o seu Manuel da padaria. Até os 18 anos tinha ódio à Lingua Portuguesa. Jamais esqueci essa época. Mas tal lembrança fez-se positiva em minha vida. Desde os anos 70, minha sala de aula já...
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Professor Gerson Jorge: Quase um século
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Sexta-feira, 21 de outubro de 2011. Nasci no Estácio, onde passei parte da infância; depois, Andaraí, Grajaú e Tijuca. Porém, além de todos esses lugares - explorados pela ousadia da minha idade – minha lembrança feliz me leva ainda a um antigo bairro: Cascadura. Lá, curtia os papos inteligentes do meu tio (de quem herdei o nome) Gerson. Discutíamos suas invenções, ficávamos imaginando a cena de um avião caindo sobre suas costas. Sim, porque isso aconteceu mesmo! Com o tempo, envolvimentos e estresses de...
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Professor Gerson Jorge: Da Cidade das Serestas ao Bloco Vai-Quem-Vem
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Domingo, 11 de dezembro de 2011. Da Cidade das Serestas ao Bloco Vai-Quem-Vem. Muito já se falou sobre Conservatória, sua simplicidade, seus encantos, suas casas com nome de música, a serenata que corre a cidade durante a madrugada. Não sou o primeiro, nem serei o último, a se emocionar com a paz e a tranquilidade desse lugar simplesmente encantado, ou encantadoramente simples. Perdi a conta de quantas vezes estive por lá, a primeira em janeiro de 1983. A culpa é de Lili e João, desse casal anfitrião mar...
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Professor Gerson Jorge: Velhas Canções
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Quarta-feira, 9 de maio de 2012. Vejo nuvens no céu. E uma previsão de sol dentro de mim. Horizontes azuis. Quero navegar no mar de luz no seu olhar. Que é natural querer você comigo. Doces animais a sobreviver. Paixão, prazer, perigo. E eu quero só caminhar sobre um chão de terra. Sem verão, solidão, sem inverno ou guerra. Ouço velhas canções que o tempo esqueceu dentro de mim. Guardo sonhos demais e uma sensação de paz no seu olhar. Sobre um chão de terra quero só caminhar. Eu odiava o Português. Desde...
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Professor Gerson Jorge: Pecados na Comunicação Empresarial
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Sábado, 3 de agosto de 2013. Pecados na Comunicação Empresarial. Assinar: Postar comentários (Atom). Eu odiava o Português. E não era o seu Manuel da padaria. Até os 18 anos tinha ódio à Lingua Portuguesa. Jamais esqueci essa época. Mas tal lembrança fez-se positiva em minha vida. Ao pisar na sala de aula como professor pela primeira vez, já tinha no pensamento - e principalmente no coração - a certeza de que meus alunos jamais passariam pelo mesmo sofrimento. De Toda Maneira – Preta Gil. Teimosa –...
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Professor Gerson Jorge: Última Mente
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Quinta-feira, 10 de maio de 2012. Veja o vídeo do poema. Eu tenho andado muito musical ultimamente. Não sei por que cargas d’água. Tenho afogado minhas mágoas. Ao som de poetas, músicos e bêbados permanentes. A música abre meus caminhos, ilumina meus sonhos. Corre em minhas veias. Na rua o menino morre de frio, sem cobertor. Com fome, sem meias. Do frio da rua aos pés na Lua, a solidão é a mesma. É a lesma, nojenta e lenta, que atormenta o ofício. Que leva ao tédio e ao vício. Por ter ouvidos para ouvir.
