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noite: Junho 2012
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5 de junho de 2012. Deus, a Ciência e o Homem. Pudera eu desvendar a ciência. Silenciar tempestades e tufões. Pudera eu apagar o teu sofrimento. Por agora, o sonho confunde-se com a vontade. Mas em todos os caminhos encontro o Teu respirar. As noites em desassossego. Http:/ voxnobis.blogspot.com/. Deus, a Ciência e o Homem Pudera eu desvendar a ci.
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noite: Fevereiro 2010
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17 de fevereiro de 2010. Que te fechas no silêncio aflito. Que faz tremer os mortais. Que te escondes no largo em gritos. E não sabes chorar. Que não tens sossego. Que respiras em fúria. Que não amas, não constróis, não pensas. Senão na sobrevivência dos teus demónios. Que todas as noites olhas o crucifixo. Que quanto mais te afastas. Mais sinto a tua falta. 4 de fevereiro de 2010. No dia em que eu morrer. No dia em que eu morrer, mãe,. Não me traga rosas. Não traga o luto ou lágrimas.
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noite: Junho 2010
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24 de junho de 2010. Havia dias em que apetecia lá voltar. Havia dias em que voltava ao nosso local. E a solidão das recordações. Fazia o meu corpo oscilar na ponte. Suspenso por fios de desejos. Que por ali também estivesses perdida. Mas nem as badaladas vindas da Capela. Nem as pedras salpicando no charco. Te traziam de volta. Havia dias em que todo o sangue se petrificava. Num jogo de vultos. E apenas as lágrimas do medo. Limpavam a imagem distorcida. Do ser que se passeava com a distância do teu andar.
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noite: Maio 2010
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17 de maio de 2010. O segredo é fazer perguntas,. A que não se espera resposta. O segredo é construir um castelo,. De palavras encruzilhadas,. Com réis do entretanto. Tudo vale, neste bailado do anoitecer. Mostrar-te o lençol onde jazia,. Até despertar para o que não seria. Mostrar-te a terra com que sonhei,. Que, por sorte, está vazia. Tudo vale para esconder a minha solidão,. O meu abraço,. 9 de maio de 2010. A rota dos desconhecidos. E eu, no tempo que restava,. Que um dia haveríamos de nos cruzar.
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noite: Fevereiro 2011
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28 de fevereiro de 2011. A minh’alma é uma caravela. Onde a embriaguez da revolta solitária. Se imiscui na fuga do silêncio. A minh’alma tem a força do pescador. Mas olha o mar com a desconfiança. Que não tem antepassados. Oh Mar, devolve a minh’alma à Terra. Deixa-a sentar-se no seu colo. E olhar-Te do alto. Oh Mar, deixa os sonhos da minh’alma. Confluir num Rio suave e calmo. Onde o amanhecer é cor de púrpura. Ao som de um assobio. Que és parte da minh’alma. Traz o corpo à tona.
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noite: Fevereiro 2012
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25 de fevereiro de 2012. Será que nunca soubeste onde dói? Será que nunca cansaste de esperar,. A aurora que não chega,. O olhar que não cruza,. As ondas do mar? Será que não sabes chorar,. O passo nu que nada vai encontrar,. Que o corpo não pode apagar? Será que nunca desejaste. Desnudasse o teu corpo. E que amanhã me pudesses acordar? Inventarei o teu olhar? As noites em desassossego. Http:/ voxnobis.blogspot.com/. Distância Será que nunca soubeste onde dói?
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noite: Abril 2010
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6 de abril de 2010. Alguns chamam-te de pátria,. Outros, vasta terra de solidão. Eu não sei como chamar-te, oh terra. Na tua frente humedecem-me as mãos. E uma lágrima percorre todo o meu rosto. Na efémera busca da perfeição. Canto apenas a tua simplicidade. A sóbria dureza do teu trabalho. Que me faz lembrar esses rosto,. Em que se desenha a tua imensidão. Canto apenas esses filhos teus. Que com os lábios roídos da incerteza. Partiram na certeza de não voltar. Canto apenas a beleza da campina.
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noite: Novembro 2012
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14 de novembro de 2012. És talvez um lápis embriagado. Que se desenha a si próprio. Ou uma borracha insaciável. Que se apaga em imperfeição. Que não se reconcilia com o corpo. E mãos que se rasgam como folhas de papel. Tens ombros presos por cordas. E braços que se desfiam num furacão. Mas os teus pensamentos. Desnudam-se como o vento da serra. E em cada sentido. E assim, és em mim o nevoeiro insaciável. Da solidão que temo encontrar. E uma réstia de esperança. E o que é certo: sofrer sem saber.
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noite: Janeiro 2012
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23 de janeiro de 2012. Nada em ti busques. Senão a solidão do teu olhar. Nada em ti imagines. Senão o que o vento te pode dar. O instinto da morte. Tudo em mim se move. Numa luta de sobrevivência. Entre o instinto e a solidão. Entre a morte e o desdém de mim mesmo. A morte só corrói o corpo inerte. Esta luta insana corrói sonhos. Insiste em matar devaneios. Insiste em desfilar de escudo em mão. De espada em punho. Seca-me a boca, secam-me as mãos paradas. Os olhos tremem com medo de se fechar.