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OUTRO TEMPO: outros outubros virão
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Sexta-feira, 23 de abril de 2010. E o que foi feito é preciso conhecer pra melhor prosseguir.". Arrepia até o espírito, orgulho de ser mineiro, orgulho de ser, simplesmente. Vontade de viver, vontade de ser. Quisera encontrar aquele verso menino que escrevi tantos anos atrás. O que foi feito, amigo, de tudo que a gente sonhou? Falo assim sem saudade, falo assim sem saber; se muito vale o já feito, mais vale o que será. O que foi feito devera. Ficou muito bonito esse negócio aquui. Ao que vai nascer.
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OUTRO TEMPO: água também é mar
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Domingo, 16 de janeiro de 2011. Água também é mar. E eu tenho me perguntado todos os dias porque caem primeiro as casas, e depois as lágrimas, e depois as minhas lágrimas. E me respondo com gotas. Temporais são só muitas gotas caindo juntas, e fazendo lágrimas cairem juntas. Que fazem pessoas cairem juntas. E serem juntas. Que faz a criança pensar que é brincadeira. Que faz o flanelinha pensar que é um igual. E ser igual. Que une uma corrente. Mesmo que seja correnteza. E isso não te faz pensar em deus?
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OUTRO TEMPO: do que eu já não quero mais saber
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Quarta-feira, 19 de maio de 2010. Do que eu já não quero mais saber. ABREU, Caio Fernando. Holocausto. Finalmente acabou. A sensação de que tudo foi deixado pra trás, e que já faz muito tempo, finalmente existe, e não há o que mude. Se eu tivesse acabado com isso antes, a dor teria sido menor. Se eu não tivesse colocado um ponto final na agonia, eu não saberia o que é estar bem. Sese eu não tivesse nascido, nem agonia teria existido - eu odeio subjuntivos. Talvez nesse ponto a gente concorde.será?
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OUTRO TEMPO: sinfully delicious
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Quarta-feira, 10 de março de 2010. Na verdade, não muda a vida de ninguém, e nem parece feito pra isso, de qualquer maneira (a verdade é que quem pensa como pensa não se permite questionar, e muito menos aceitar mudanças). Mas mostra de maneira bem bonita a possibilidade de ver a vida e sua simplicidade, sem preconceitos, sem conceitos, sem leis nem sofrimento, assim mesmo com tudo foi feito pra ser. Juliette Binoche, Judi Dench, Alfred Molina, Lena Olin and Johnny Depp. Eita saudades disso aqui!
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OUTRO TEMPO: e que me aperta o peito e me faz confessar...
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Quinta-feira, 6 de maio de 2010. E que me aperta o peito e me faz confessar. Um dia me perguntaram quem era o maior de todos. E são as letras detalhadas somadas a acordes complicados, quatro por compasso, criações aos 19 anos, malandragem carioca vencendo a censura, samba, beleza e olhos verdes, envelhecendo com tanto respeito. Não sei. E quero nunca saber, melhor mesmo são os dois juntos. Em destaque chico buarque. Se perguntar o que é o amor pra mim. Mas sei que o amor nasceu dentro de mim.
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OUTRO TEMPO: estatuto universal
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Sábado, 29 de maio de 2010. ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Talvez seja a melhor coisa que eu já li. Não importa ao tempo o minuto que passa, mas o minuto que vem. O minuto que vem é forte, jocundo, supõe trazer em si a eternidade, e traz a morte, e perece como o outro, mas o tempo subsiste.". Memórias póstumas de brás cubas. Assim assaz a vida inteira - morte - por um Machado de Assis. 31 de maio de 2010 08:16. Assinar: Postar comentários (Atom). Ao que vai nascer. Na curva de um rio.
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OUTRO TEMPO: fez-se, enfim, ao mar, à procura de si mesma.
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Sexta-feira, 18 de junho de 2010. Fez-se, enfim, ao mar, à procura de si mesma. Há poucos dias li no posfácio do livro "Os Sonhos Não Envelhecem" (de Márcio Borges, sobre o Clube da Esquina e seus personagens) o próprio Milton Nascimento contando um episódio nos EUA, em que alguém diz a ele que fazer arte é tocar a alma de quem não se sabe e nem onde. E eu nunca tinha ouvido nada sobre arte que eu tivesse concordado tanto. Até que chegue a minha hora, como chegou a sua. Em destaque jose saramago.
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OUTRO TEMPO: benjamin button
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Quinta-feira, 9 de setembro de 2010. O tempo é outro. E quando vê já foi, e ninguém se dá conta. O tempo me assusta. No fim de cada dia eu não penso na ruga que quer surgir do lado do olho. No fim de trezentos e sessenta e cinco, as pessoas me ligam para garantir que eu não me esqueça desses dias que, feito o que tenha sido feito, não hão de voltar. Não é o envelhecimento que me assuta; estar velho significa não estar morto. Me assusta o que passa e eu não percebo. Uma das minha tantas aflições!
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OUTRO TEMPO: si nada nos salva de la muerte, al menos que el amor nos salve de la vida.
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Quinta-feira, 17 de novembro de 2011. Si nada nos salva de la muerte, al menos que el amor nos salve de la vida. É que falta alguma coisa. Falta frio na barriga, falta vontade de viver, falta inspiração. Falta desejo, falta vida nessa morte, sobra morte nessa hora da vida. Mas é que não pode. Falta estimar o auto. Falta entender e se acostumar com o que não foi feito pra ser entendido. E desabafar. Isso é só um desabafo. Não gosto de poesia, não faço poesia, é só um desabafo. 18 de novembro de 2011 02:55.
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OUTRO TEMPO: cidadão do mundo eu sou
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Sábado, 7 de agosto de 2010. Cidadão do mundo eu sou. As minhas desculpas, para que eu não pague depois, mas não há coração. Não há sentimento, não há lágrima, não há sequer olho. Mas não se entristeça - por fim não conseguiria - pois então nem se disponha a tentar. Está pagando bem. Todos os dias, os que passam e se vê, e os que passam e não se vê, persiste um pedacinho do fel. Assinar: Postar comentários (Atom). Ao que vai nascer. Juiz de fora, minas gerais, Brazil. Visualizar meu perfil completo.