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X peliO: AntónioMe
http://xpelium.blogspot.com/2010/02/antoniome.html
Hoje verbo hoje verso hoje verto hoje perto hoje certo hoje corto hoje corro hoje morro hoje. O António era um homem de um só braço. E outro braço lhe pendia inerte, como uma comichão, como uma maldição. O António era um homem de uma só alma. E outra alma lhe pendia incerta, como um suspiro, como uma negação. O António era um homem de um só coração. E tinha pendente no olhar a dimensão desse coração. E esse olhar cerrou. Só, esse coração parou. Subscrever: Enviar comentários (Atom).
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X peliO: aDivinHo
http://xpelium.blogspot.com/2009/11/adivinho.html
Hoje verbo hoje verso hoje verto hoje perto hoje certo hoje corto hoje corro hoje morro hoje. Era um ser de espanto, clarividente, perspicaz e com aquela peculiar característica no olhar, como se daqueles olhos brotasse luz. Ele era tomado por adivinho pelos seus pares, não por qualquer atributo oracular, mas apenas por conseguir ver mais longe depois de cair a noite. Jorge Molder : a interpretação dos sonhos. Subscrever: Enviar comentários (Atom).
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X peliO: torrEsmos
http://xpelium.blogspot.com/2009/05/torresmos.html
Hoje verbo hoje verso hoje verto hoje perto hoje certo hoje corto hoje corro hoje morro hoje. O cronista da rádio dissertava sobre torresmos. Na habitual incursão ao seu próprio quotidiano, o cronista da rádio tinha por arte a transformação da frivolidade em substância delirante que, em fluente eloquência, me deixava traçado um sorriso quase idiota, doce. E frequente era chegar ao riso em cada manhã, tanto mais claro fosse o espelho onde me revia. E o som do torresmo prometia….
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X peliO: arRebatamento?...
http://xpelium.blogspot.com/2009/04/arrebatamento.html
Hoje verbo hoje verso hoje verto hoje perto hoje certo hoje corto hoje corro hoje morro hoje. Isso já não sei. Já esqueci! Aqui só há o tempo a passar. O mesmo apascentar os dias à volta do redil onde se morre todas as noites, a esquecer. Lembrar de esquecer todos os dias, à noite, para que assim saiba o que há para saber. Só esquecendo se pode saber. Saber, mais que imaginar. Saber o espanto quando o tempo cessa. E o tempo cessa! Não é o silêncio que traz o espanto. A brutal ausência de som! O que lenta...
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X peliO: paLavra lugar
http://xpelium.blogspot.com/2010/08/palavra-lugar.html
Hoje verbo hoje verso hoje verto hoje perto hoje certo hoje corto hoje corro hoje morro hoje. São como arrepios que se me dão, de quando em vez, intensos e de uma estranheza só comparável a um. E ao crer que nada disto é estranho, noto hoje, assim e aqui, que ainda não aprendi como se constrói um castelo de cartas. Um dia contaram-me as palavras que o que se tem por fundamento nos impede de voar. Seja Tal como um castelo de cartas que possa apenas ser construído sobre nada.
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X peliO: inCerteza
http://xpelium.blogspot.com/2009/11/incerteza.html
Hoje verbo hoje verso hoje verto hoje perto hoje certo hoje corto hoje corro hoje morro hoje. Jorge Molder : a interpretação dos sonhos. Pouco há mais volátil que um sonho, pela incerteza que encerra. Certo é que com Molder aprendi um certo olhar de fora para dentro e aprendi que me enganaria se negasse a capacidade de me imitar. E só de pensar que me falsearia se envergasse uma máscara, negava já a vontade ser, verdadeiramente. É a clareza de se crer numa máscara como o verdadeiro reflexo de si.
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X peliO: p XcharrO
http://xpelium.blogspot.com/2009/11/pxcharro.html
Hoje verbo hoje verso hoje verto hoje perto hoje certo hoje corto hoje corro hoje morro hoje. Há tempo para tudo, só não sabemos quando. Isto que se segue deveria ser um auto-retrato, hipócrita e a propósito de mais uma identidade, por necessidade, confesso. Deveria apresentar-me-vos Pedro Chicharro, o autóctone exilado em Fecebook e outras paragens de pastos encabrestados. Mas não. tudo o mais seria a mais. Subscrever: Enviar comentários (Atom).