sanguedapalavra.blogspot.com
MARLOS DEGANI - POEMAS: PARTO
http://sanguedapalavra.blogspot.com/2015/01/parto.html
MARLOS DEGANI - POEMAS. Sábado, 31 de janeiro de 2015. Foi naquele instante que você. Pegou na minha mão sem avisar. No beco do banco detrás do carro,. Foi ali que senti a mó ardente. A triturar os miolos de dentro. De um corpo que sublimou a alma,. Pois somente cabia um desejo. Cor da fresta prima da madrugada. Foi naquele instante que vivi. O que mais me importa nesta vida:. Ter a sua mão fina sob a minha. E dois corações na mesma batida. E imediatamente eu soube. Tudo o que o amor traz. E trouxe.
sanguedapalavra.blogspot.com
MARLOS DEGANI - POEMAS: BREVE
http://sanguedapalavra.blogspot.com/2015/02/breve.html
MARLOS DEGANI - POEMAS. Segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015. O meu próximo poema não mora. Comigo. Não me habita ainda. Sei, tão só, que fiz dele meu herói. E é bem-vindo quando sua brisa. Acosta o batente da janela. Que, por ele, sempre está aberta. E se vem é de um jeito somente:. Uma lufada breve, mas fremente,. E treme e deixa bem avisado. Ao poeta de mil versos versados. 8722; Sou um pé de vento de um poema. E não há quem tenha uma algema. Capaz Como prender o infinito? Faça o seu comentário.
sanguedapalavra.blogspot.com
MARLOS DEGANI - POEMAS: SIDERALIDADES
http://sanguedapalavra.blogspot.com/2015/03/sideralidades.html
MARLOS DEGANI - POEMAS. Segunda-feira, 2 de março de 2015. Vem do céu de novo o meu espanto,. Não somente pelo seu furta-cor. Desse sol contra as nuvens em branco. 8722; agora rochas de tons de marrons. De toda a sorte, claros ou âmbares,. Ocres ou quase amarelos fortes. Tem nome tamanha exuberância. Desde o meu sul até o meu norte? Desce pela tarde um raro cinza. Suave que derrama seu clamor. Para que este amor, quase morno,. Vire verso. E mire poesia. E quantas cores sem nome eu vejo. Quando se aposent...
sanguedapalavra.blogspot.com
MARLOS DEGANI - POEMAS: AS HORAS
http://sanguedapalavra.blogspot.com/2015/07/as-horas_13.html
MARLOS DEGANI - POEMAS. Segunda-feira, 13 de julho de 2015. Teve hora em que me pus cachorro. Louco, roçado, tudo em você,. Embrenhado dentro dos seus contornos;. E entre as suas beiradas, sede,. Incompreensíveis: uis, ais, ois, eis. Que o mundo é todo meu e seu,. Um de uma musa e um poeta. Tem hora em que ainda pretendo. De correr desta imensa saudade. Do seu beijo: meu único unguento. As horas eram melhores, mais lívidas. Da poesia sob as nossas línguas. Compartilhar com o Pinterest. Quando se aposento...
sanguedapalavra.blogspot.com
MARLOS DEGANI - POEMAS: SIDERALIDADES II
http://sanguedapalavra.blogspot.com/2015/03/sideralidades-ii.html
MARLOS DEGANI - POEMAS. Segunda-feira, 2 de março de 2015. Manhã sem o Poeta). O poeta deixou uma neblina. De cerração chumbo e de abismo. 8722; um clarão bege claro e vestido. De azul cobalto breve e nimbos. Que tecem seus bordos − quase tecidos. Este céu é um doce pergaminho. Onde o poeta, amarelinho,. Tinge sua ode ao infinito. O sol atira na fronte da nuvem. Vem cinza, vem oliva e vem lúmen. Da crosta matutina que começa. Feito se fosse um mudo alerta:. Tudo passa um dia passará. Faça o seu comentário.
sanguedapalavra.blogspot.com
MARLOS DEGANI - POEMAS: SIDERALIDADES III
http://sanguedapalavra.blogspot.com/2015/03/sideralidades-iii.html
MARLOS DEGANI - POEMAS. Segunda-feira, 2 de março de 2015. Quem pensa que a noite é só preta,. Entre todos os nanquins espalhados,. Norte, sul, neste sertão estrelado. De azuis severos que se estreitam. Ao petróleo grave do horizonte. Sobre os cinzas ardósias dos ontens. 8722; os que ainda não amanheceram. No agora que não é mais rebento? A noite – esta mais alta – ecoa. Uma luz que avoa às avessas. Na paleta oposta do inferno:. Breus claros, breus médios e breus bordôs. Minha noite tem carmim, carmesim.
sanguedapalavra.blogspot.com
MARLOS DEGANI - POEMAS: SIDERALIDADES V
http://sanguedapalavra.blogspot.com/2015/03/sideralidades-v.html
MARLOS DEGANI - POEMAS. Segunda-feira, 2 de março de 2015. Quando a tarde baixa, e em frestas. Cansa de ser tarde, numa luz tênue. Mais pouco clara que possa haver,. Fecha a última frincha que resta. E, feito tal do jeito de aurora,. Vai de marrons sôfregos, quase ocres,. De rosas açafrão, rútilo, sépia,. De terracota e púrpura média. Gosto de tudo quando amanhece,. Pois tudo parece que anoitece. Gosto de tudo quando anoitece,. Pois tudo parece que amanhece,. Já disse o poeta que encerra. E estava lá o S...
sanguedapalavra.blogspot.com
MARLOS DEGANI - POEMAS: CURTIDO
http://sanguedapalavra.blogspot.com/2015/03/curtido.html
MARLOS DEGANI - POEMAS. Segunda-feira, 2 de março de 2015. O forno do meu verso quer assar. O trigo podre das mesmas palavras. Sempre quase poucas – são desse mundo. Onde muitos temem o absoluto. Dos tudos que se resolvem à fórceps,. Por meio de uma brutal cesárea. Que faz natimorto o outro lado. Do verbo, um infinitivo só. Dentro da minha quase poesia,. O silêncio pode ser soberano,. Pois mesmo mudo, o timbre do signo. Pulsa na engenharia do pranto. Esfrio o meu forno com um trago. BLOGG DO SYLVIO NETO.
sanguedapalavra.blogspot.com
MARLOS DEGANI - POEMAS: MAIOR
http://sanguedapalavra.blogspot.com/2014/12/maior.html
MARLOS DEGANI - POEMAS. Sábado, 6 de dezembro de 2014. Ninguém inventou ainda uma palavra. Capaz, sinônima ou que, enfim, traduza. Este amor maior do que o amor puro. Que nutro por ti, um de corpo e de alma. Além da carne e do brilho das estrelas,. Um amor que tem na cabeça a coragem. De fugir do impossível e dos esquemas. Tão preconceituosos da sociedade,. Um amor que te pegaria pelos braços. E que faria nascer, em nós, duas asas,. Quando a tela azul do céu (e das nuvens). Teu motor e tua eterna gasolina.