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do meio das pedras

Do meio das pedras. Segunda-feira, 18 de junho de 2012. Aprendi a viver com simplicidade, com juízo,. A olhar o céu, a fazer minhas orações,. A passear sozinha até a noite,. Até ter esgotado esta angústia inútil. Enquanto no penhasco murmuravam as bardanas. E declina o alaranjado cacho da sorveira,. Componho versos bem alegres. Sobre a vida caduca, caduca e belíssima. Volto para casa. Vem lamber a minha mão. O gato peludo, que ronrona docemente,. E um fogo resplandescente brilha. 1912, Anna Akhmátova.

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Do meio das pedras. Segunda-feira, 18 de junho de 2012. Aprendi a viver com simplicidade, com juízo,. A olhar o céu, a fazer minhas orações,. A passear sozinha até a noite,. Até ter esgotado esta angústia inútil. Enquanto no penhasco murmuravam as bardanas. E declina o alaranjado cacho da sorveira,. Componho versos bem alegres. Sobre a vida caduca, caduca e belíssima. Volto para casa. Vem lamber a minha mão. O gato peludo, que ronrona docemente,. E um fogo resplandescente brilha. 1912, Anna Akhmátova.
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Do meio das pedras. Segunda-feira, 18 de junho de 2012. Aprendi a viver com simplicidade, com juízo,. A olhar o céu, a fazer minhas orações,. A passear sozinha até a noite,. Até ter esgotado esta angústia inútil. Enquanto no penhasco murmuravam as bardanas. E declina o alaranjado cacho da sorveira,. Componho versos bem alegres. Sobre a vida caduca, caduca e belíssima. Volto para casa. Vem lamber a minha mão. O gato peludo, que ronrona docemente,. E um fogo resplandescente brilha. 1912, Anna Akhmátova.

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do meio das pedras: Setembro 2011

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Do meio das pedras. Quinta-feira, 8 de setembro de 2011. Texto para a primeira professora. Tenho tido dificuldades em escrever em forma de prosa: o meu pensamento anda sempre em voltas. É mais fácil um poema. Mas que poesia há em uma menina de cinco anos aprender a ler com a própria mãe? Toda poesia do mundo! Me veio à memória, então, o momento exato em que li a minha primeira palavra, escrita numa caixa onde se guardavam barras de sabão. Ela, a minha primeira professora, exultou. Para, quase,. Nasci num...

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do meio das pedras: A BARCAÇA

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Do meio das pedras. Domingo, 11 de dezembro de 2011. Ele embarcou numa mulher. Um dia, foi numa cidade:. A vida cigana de então. Pedia porto onde ancorasse. Se nele é meteco, ninguém. Habitou mais fundo esse porto. Nem o soube do quê ao quem). Hoje embarcou numa mulher. Recifense, ele a chama de barcaça,. Que é o barco mais feminino,. É mulher feita barco e casa. Mas nunca fez por anular. O registro de barca antiga;. Na proa se lê: "Sevilha". João Cabral de Melo Neto. Assinar: Postar comentários (Atom).

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do meio das pedras: Junho 2012

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Do meio das pedras. Segunda-feira, 18 de junho de 2012. Aprendi a viver com simplicidade, com juízo,. A olhar o céu, a fazer minhas orações,. A passear sozinha até a noite,. Até ter esgotado esta angústia inútil. Enquanto no penhasco murmuravam as bardanas. E declina o alaranjado cacho da sorveira,. Componho versos bem alegres. Sobre a vida caduca, caduca e belíssima. Volto para casa. Vem lamber a minha mão. O gato peludo, que ronrona docemente,. E um fogo resplandescente brilha. 1912, Anna Akhmátova.

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do meio das pedras: Outubro 2011

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Do meio das pedras. Segunda-feira, 31 de outubro de 2011. Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de ferro nas calçadas. Oitenta por cento de ferro nas almas. E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação. A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,. Vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes. É o hábito de sofrer que tanto me diverte,. É doce herança itabirana. Puxa, a escola dev...

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Do meio das pedras. Segunda-feira, 18 de junho de 2012. Aprendi a viver com simplicidade, com juízo,. A olhar o céu, a fazer minhas orações,. A passear sozinha até a noite,. Até ter esgotado esta angústia inútil. Enquanto no penhasco murmuravam as bardanas. E declina o alaranjado cacho da sorveira,. Componho versos bem alegres. Sobre a vida caduca, caduca e belíssima. Volto para casa. Vem lamber a minha mão. O gato peludo, que ronrona docemente,. E um fogo resplandescente brilha. 1912, Anna Akhmátova.

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homenzinho capenga: um cruzeiro (quase) sem navio

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Para fazer alguma coisa enquanto não se morre. Sábado, 28 de abril de 2012. Um cruzeiro (quase) sem navio. A ideia foi da esposa do meu pai. Numa tarde em que os visitava, num pequeno apartamento no centro de Porto Alegre, ela disse:. Que tal a gente comemorar os 80 anos do teu pai num cruzeiro? O tal Costa Mágica. No aeroporto Salgado Filho,. O voo foi tranquilo e, para mim, entediante. Até que o piloto anunciou que sobrevoávamos a Cidade Maravilhosa. Segundo o L. F. Verissimo, o Quintan...O Cristo (de ...

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zé! digital: Um poema de Jules Laforgue

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Jamais esqueça as palavras que nos tornaram importantes, embora só por um momento: Nada para nós; tudo para todos" Subcomandante Marcos. Domingo, 12 de junho de 2011. Um poema de Jules Laforgue. Montevidéu, 1860/ Paris, 1887. No infinito coberto de eternas belezas,. Como átomo perdido, incerto, solitário,. Um planeta chamado Terra, dias contados,. Voa com os seus vermes sobre as profundezas. Filhos sem cor, febris, ao jugo do trabalho,. Marchando, indiferentes ao grande mistério,. Do meio das pedras.

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homenzinho capenga: desde españa

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Para fazer alguma coisa enquanto não se morre. Terça-feira, 29 de janeiro de 2013. Pintura que vimos na Plaza Mayor. Descobri que eu era madrilenho. Me sinto mais à vontade aqui do que em Porto Alegre - e olha que me sinto bem à vontade em Porto Alegre. Já no primeiro dia, disse para a Maira: "Se tivéssemos que retornar ainda hoje para casa, essa viagem já teria valido a pena! Una caña de cerveza con montaditos. Quem sabe numa próxima! Assinar: Postar comentários (Atom). Paulo Cezar Dias Rodriguez. Poema...

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homenzinho capenga: o akin se comunica bem

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homenzinho capenga: Setembro 2011

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Para fazer alguma coisa enquanto não se morre. Quinta-feira, 22 de setembro de 2011. Hoje, com a intenção de depois mostrar aos alunos de 5ª série o "grau dos substantivos e dos adjetivos", peguei o livro didático, distribuí um para cada um e pedi que lessem o poema "Santo do dia", da Sylvia Orthof. Dia de São João,. Dia de São Pedro,. Mas tadinho de São Nunca,. Seu dia custa a chegar:. Não foi ontem, não é hoje,. Amanhã. Nunca será? Ia fingindo fazer a tarefa e a fazendo de verdade. A poesia é uma pulga.

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zé! digital: EURÍPEDES

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Jamais esqueça as palavras que nos tornaram importantes, embora só por um momento: Nada para nós; tudo para todos" Subcomandante Marcos. Domingo, 12 de junho de 2011. 8220;A morte não é nada. E sem glória é morrer. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Do meio das pedras. Então, este é o Zé! Visualizar meu perfil completo. Poema em linha reta. Um poema de Jules Laforgue. Para que servem as palavras. Modelo Espetacular Ltda. Tecnologia do Blogger.

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zé! digital: Junho 2011

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Jamais esqueça as palavras que nos tornaram importantes, embora só por um momento: Nada para nós; tudo para todos" Subcomandante Marcos. Quarta-feira, 29 de junho de 2011. Compartilhar com o Pinterest. A liberdade dos indivíduos não é um fato individual. É um fato, um produto coletivo. Nenhum homem conseguiria ser livre isolado e sem a contribuição de toda a sociedade humana. (.). O homem só se torna verdadeiramente homem quando respeita e ama a humanidade e a liberdade de todos, e quando a sua humanidad...

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Jamais esqueça as palavras que nos tornaram importantes, embora só por um momento: Nada para nós; tudo para todos" Subcomandante Marcos. Domingo, 12 de junho de 2011. Quando Alfredo Zitarrosa morreu em Montevidéu, seu amigo Juceca subiu com ele até os portões do Paraíso, para não deixá-lo sozinho naqueles trâmites. E quando voltou Juceca nos contou o que havia escutado:. São Pedro perguntou nome, idade, ofício. Cantor - disse Alfredo. E o porteiro quis saber:. Milongas - disse Alfredo. Do meio das pedras.

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zé! digital: Para que servem as palavras

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Jamais esqueça as palavras que nos tornaram importantes, embora só por um momento: Nada para nós; tudo para todos" Subcomandante Marcos. Domingo, 12 de junho de 2011. Para que servem as palavras. Tem um filme de terror em que ocorre um blecaute num cinema. Ao retornar a luz, a maioria das pessoas da sessão haviam desaparecido. Os sobreviventes pouco sabem, a princípio, o porquê daquilo. Mas percebem que o fenômeno se deu no mundo todo. O sol, a cada dia que passa, surge mais tarde e a noite se prolonga.

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