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Drunk Cat Poetry: Julho 2010
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Quinta-feira, 8 de julho de 2010. Houve em tempos alguém. Alto de cabelo escuro. Chamado Gracco, um homem. Diziam uns que tinha matado o irmão. Escorraçavam-no e chamavam-lhe cão. Mas Gracco sabia bem que jamais. Mataria homens ou animais. Era expulso de cada cidade. E ele sempre com a mesma serenidade. Aceitava os castigos que lhe davam. Quando, por vezes, o encarceravam. E ao ritmo dum chicote o interrogavam. Porque és tão imundo? E Gracco respondia "sou Gracco e minha casa é o mundo". Clube do Gato Bê...
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Drunk Cat Poetry: Janeiro 2010
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Segunda-feira, 11 de janeiro de 2010. Poema do Louco Apaixonado. Ora, que posso eu dizer. Quando meu amor entender. Que raio estou para aqui a escrever. Oiço a chuva a cair. Enquanto escrevo para ela. Mas tudo irá ruir. Quando me acertares com uma panela. Sem nada para fazer. Além de ouvir certo fado. E este sentimento descrever. Que começa com carinho teu. É tudo que sabes escrever? Não tens mais nada a dizer? Mas qual o mal. De ser um poeta sentimental? Gostas tanto da moça,. Dizes que só a queres amar.
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Drunk Cat Poetry: Não a amarás
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Terça-feira, 18 de janeiro de 2011. Teu jeito simples e honesto. Meu jeito alto e grandioso. Teu olhar pálido e modesto. Meu ego lato e sonoroso. Teu cabelo longo e moreno. Minha barba de aço. Tu num movimento sereno. Eu num andar de couraço. Teu rosto pacífico e plano. Minha face redonda e cansada. Teus lábios de etéreo Úrano. Minha língua certa e afiada. Tu a quereres viver só. Eu a desejar um pedestal. Tu sentindo pena e dó. Eu a pensar só no mal. Tu procurando aprazível existência.
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Drunk Cat Poetry: Maio 2010
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Terça-feira, 11 de maio de 2010. Há falta de novidade. Tudo ainda se mantém. E finge que está tudo bem. Tudo se pega à velha verdade. Nada se altera da confiança. Tudo degenera da mudança. Para manter a integridade. Há falta de força, há falta de vontade. Caídos, moribundos pelo chão. Há corpos dormentes de acção. Há um sono profundo na. Há quem já não tenha sangue na veia. Há quem já não tenha criatividade. Há falta de contrariedade. De algo que desafie a Física,. A Lógica (essa velha tísica).
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Drunk Cat Poetry: Versos Bebâdos
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Terça-feira, 30 de agosto de 2011. Somos poucos, mas excepcionais. Cada um com sua simplicidade. Mas todos nós especiais. Sendo ele o patrão. E homem com muita ambição. Vem o nosso Carreiro. Mostrar a força de um pioneiro. Não há um sem dois. Veio ele confirmar depois. Sem o senhor Sandrinho. Nosso lindo e provocante chocolatinho. Ele veio tudo organizar. E da papelada tratar. Cá está o Ilhéu para as curvas. O nosso Relações Públicas. Este não veio do céu. Nem se tapa com um véu. Grande és, Titi Caeiro.
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Drunk Cat Poetry: Setembro 2010
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Domingo, 19 de setembro de 2010. Quando el-rei abre a bocarra. Quando el-rei abre a bocarra. Sai baba e escarra. Nem uma palavra torta. Nem uma mosca meio morta. Nem um decreto meio fosco. Nem um piropo mais que tosco. Nem uma gasta expressão. Sai daquela fina dentição. Pois só sai baba e escarra. Quando el-rei abre a bocarra. Pensa, não obedeças! O cachimbo de magritte. Clube do Gato Bêbado. Antigamente era uma organização. Agora é apenas um símbolo. Ver o meu perfil completo.
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Drunk Cat Poetry: Gracco sobe ao Monte
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Sábado, 2 de abril de 2011. Gracco sobe ao Monte. Gracco ao cume do monte subiu. E erguendo as mãos à Deusa, pediu:. 171;Ó Deusa, que me criaste e deste sapiência,. Responde-me, que limitada é a minha ciência. E erguendo novamente as mãos em súplica,. Gracco pergunta: «Deusa, o que és? E ao perguntar o seu temor duplica:. Tens cabeça, mãos e pés? E em todo o vale o solo tremeu. E todo o céu sob o monte trovoou. E bradando lá do Alto a Deusa respondeu:. 171;Eu sou a Deusa. Eu sou! Pensa, não obedeças!
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Drunk Cat Poetry: Abril 2011
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Sábado, 2 de abril de 2011. Gracco sobe ao Monte. Gracco ao cume do monte subiu. E erguendo as mãos à Deusa, pediu:. 171;Ó Deusa, que me criaste e deste sapiência,. Responde-me, que limitada é a minha ciência. E erguendo novamente as mãos em súplica,. Gracco pergunta: «Deusa, o que és? E ao perguntar o seu temor duplica:. Tens cabeça, mãos e pés? E em todo o vale o solo tremeu. E todo o céu sob o monte trovoou. E bradando lá do Alto a Deusa respondeu:. 171;Eu sou a Deusa. Eu sou! Pensa, não obedeças!
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Drunk Cat Poetry: Janeiro 2011
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Terça-feira, 18 de janeiro de 2011. Teu jeito simples e honesto. Meu jeito alto e grandioso. Teu olhar pálido e modesto. Meu ego lato e sonoroso. Teu cabelo longo e moreno. Minha barba de aço. Tu num movimento sereno. Eu num andar de couraço. Teu rosto pacífico e plano. Minha face redonda e cansada. Teus lábios de etéreo Úrano. Minha língua certa e afiada. Tu a quereres viver só. Eu a desejar um pedestal. Tu sentindo pena e dó. Eu a pensar só no mal. Tu procurando aprazível existência. E ali estavas tu.
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Drunk Cat Poetry: Março 2011
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Domingo, 13 de março de 2011. No túnel dos horrores. Sinto poder, sinto impulsão. A força motriz de toda a condição. À velocidade e trepidação. Responde meu corpo dilatado. Arremessando-se primeiro para trás. E depois para a frente com a propulsão. E este ruidoso caos urbano. A metrópole da turbina eléctrica. Com rodas, carris, motores, combustão. Tudo em constante electrificação. Assim como a enxaqueca. Que determina a minha vontade. Pensa, não obedeças! O cachimbo de magritte. Clube do Gato Bêbado.